Os
Estados Unidos, tanto no século passado, quanto no presente, repetem um pouco o que acontecia nas antigas cidades-Estado da velha Grécia.
No âmbito da polis, nos domínios das muralhas da cidade,
prevalecia a civilidade e a persuasão, ou seja, a política (exceto
para os escravos, por óbvio).
Fora
das cidades - para além da política - predominava o estado de
Natureza, a guerra, a matança e a selvageria. Não é de graça
que Tucídides dizia: "Os fortes faziam o que podiam, e os
fracos sofriam o que fosse necessário".
Passados
dois mil e trezentos anos, se nota que os Estados Unidos perseguem o
mesmíssimo roteiro: a política no âmbito interno, a democracia
para os cidadãos (menos para os pobres, latinos e outsiders
em geral), e a diplomacia do porrete para o resto do mundo.
2 comentários:
É interessante notarmos o comportamente da mídia hegemônica e seus comentaristas, supostos especialistas, na tarefa de desinformar as pessoas.
Esses (de)formadores de opinião aparecem à nossa frente com ares de pessoas polidas e cidadãos e cidadãs acima de qualquer suspeita. Eles cativam tanto a nossa simpatia que dali a pouco estaremos votando neles para algum cargo eletivo qualquer, vereador, deputado, etc. Eleitos, eles estarão nos parlamentos a votar, quase que invariavelmente, em projetos contrários a nossos interesses.
Pois essa mídia e seus "especialistas" caíram de pau em cima do governo argentino pela expropriação da Repsol e não disseram palavra contra as expropriações perpetradas por Obama, Bush, Clinton e outros presidente dos EUA no Iraque, Afeganistão, Líbia, Iugoslávia, etc...
Liberdade de imprensa à toda prova.
Quanto à foto da capital chinesa, ela atesta o quão sustentável é o modelo de desenvolvimento adotada pelo PC daquele país; um produtivismo puro e inconsequente, com seus inevitáveis e altamente danosos efeitos sobre o meio ambiente.
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