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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

quarta-feira, 12 de setembro de 2007


MST protesta contra papeleiras e por reforma agrária


Cerca de 1.500 sem terras iniciaram nesta terça no Rio Grande do Sul uma série de protestos contra a monocultura de eucalipto e pela desapropriação da fazenda Guerra, no Norte do Estado. Em Capão do Leão, região Sul, 500 sem terras trancaram a frente do viveiro da papeleira Votorantim. Em Eldorado do Sul, região metropolitana, acampados e assentados realizaram uma caminhada pelo centro da cidade. Em Bossoroca, nas Missões, as famílias sem terras participaram de um ato político e, depois, iniciaram uma marcha em direção à fazenda Guerra, em Coqueiros do Sul.

Hoje, os sem terras continuam marchando na região central do Estado. As famílias reivindicam a desapropriação da fazenda Guerra, de mais de 9 mil hectares, para a reforma agrária. Atualmente, cerca de 2.500 famílias gaúchas estão acampadas em beiras de estrada.

Os 500 sem terras que protestaram ontem em Eldorado do Sul seguem hoje para Porto Alegre. Eles realizam protestos no centro da Capital e um ato político, para marcar o início da marcha para Coqueiros do Sul, Norte do Estado. Essa será a segunda frente da marcha, que iniciou ontem com um grupo saindo de Bossoroca. Até o final de semana, os sem terras que bloquearam a entrada do viveiro da Votorantim nesta terça iniciam a terceira frente da marcha.

A estimativa do Movimento Sem Terra é de que as três marchas cheguem a Coqueiros do Sul no início de Outubro. As informações são da Agência Chasque.


2 comentários:

Anônimo disse...

Força MST.

Um dia conseguiremos mudar isso tudo.

Anônimo disse...

pelo menos o MST continua lutando. Já a CUT.....

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