Desfile do 20 de Setembro
Hoje o Rio Grande marcha comemorando uma derrota. Porto Alegre marcha não sabe por quê, nunca foi reduto farroupilha, sempre esteve “mui leal e valerosa” ao lado do Império.
O Rio Grande do Sul administrado pelos tucanos, hoje, é um Estado quebrado e desmoralizado, com a educação sucateada, saúde esgualepada, e marchando para pendurar os anéis da família no prego de oscips, terceirizações, e a toda sorte de privatizações camufladas.
O mais grave é que não há políticas ou projetos pra nada, ou melhor, há uma única política, a política do “deus ajuda e a União provê”.
O Piratini reduziu-se a um balcão de homologação dos requerimentos das papeleiras para alastrarem o seu deserto verde, com uma mãozinha do BNDES. O montante de renúncia fiscal caso cessasse seria suficiente para tapar o rombo do Tesouro, mas os tucanos foram eleitos para manter os privilégios de poucos não para eliminar os privilégios de poucos.
E assim bate o bumbo da nossa indignação.
Marcha, Rio Grande!
13 comentários:
O blogueiro tá forçando a barra. O Rio Grande caminha para onde deve ir. Esse é o rumo do possível. Que outros caminhos deveria Yeda percorrer? Mas tem sempre uma pedra no meio do caminho (no meio do caminho tem uma pedra), o cobertor curto das finanças. E Yeda está dando essa prioridade. Racionalizando gastos. Isso doi. Isso gera protesto, indignação e injustiça, mas DEVE SER FEITO. E por que deve ser feito? Porque é a forma possível para remunerar melhor a professor da pequena escola do interior de Maçambará que sobrevive com parcos 400 "real". Mas os desembargadores que ganham 15 paus querem mais. E o RS segue a marcha do protesto raivoso e impiedoso da oposição. A mesma oposição que elegeu Lula e viu o governo do PT fazer a reforma da previdência que combatiam, porque neoliberal. O blogueiro está forçando a barra por um motivo simples: ele não diz qual a solução a percorrer. Assim é muito fácil. E viva a garra gaúcha e tricolor.
Que outro caminhos deveria Yeda percorrer? Pergunta o incansável fiscal dos blogs Maia. Aqui deixo uma modesta contribuição - aumentar a receita tributária. Como? Simples - cortar os incentivos fiscais de empresas que não merecem - das cervejeiras que produzem alcoolismo, das fumageiras de Santa Cruz que causam câncer de pulmão. Certamente se fizer um pente fino vamos descobrir outras empresas fácil, fácil. Se ela é tão corajosa que faça isso. Afinal o custo do ajuste não é para todos?
...e investir pesado nas escolas públicas, pagando melhores salários aos pobres professores e,principalmente, fazendo concursos para fiscais de rendas do estado, evitando assim as sonegações e descaminhos...
...sem esquecer de explorar o turismo, pois o RS tem história rica e pouco e mal explorada... vide a região missioneira: sem hotéis, sem infra-estrutura, sem guias, etc, etc...
Incentivo fiscal é sobre receita futura e nós estamos falando do presente, da receita presente. Concordo com o Armando tem que investir nas escolas públicas para melhor remunerar e incentivar os professores. Mas não tem grana para isso. Essa é a questão. Ninguém aqui deu, ainda, a solução. Tem é que racionalizar os gastos do Estado para centralizar no serviço público para quem efetivamente precisa: a população de baixa renda. Esse é o caminho, mas antes de tudo, tem que cortar gastos. E isso é dolorido e a impiedosa oposição aproveita. Aproveita e aproveita. Se isso não é demagogia, o que é demagogia?
"Porque é a forma possível para remunerar melhor a professor da pequena escola do interior de Maçambará que sobrevive com parcos 400 "real". Mas os desembargadores que ganham 15 paus querem mais."
Mais uma perola do Carlos Eremildo Maia!
Aquela moça do Gabinete da Yeda que cuidava do projeto do "selinho', e mais os quinze paus dos desembargadores. Vão retirar a pedra do caminho da Yeda.
Provavelmente haverá futuramente farta distribuição de selos em Maçambará.
A cervejeira de Águas Claras, por exemplo, e as fumageiras de Santa Cruz, todas essas empresas multinacionais, poderosas, operam deste o governo Britto (também conhecido o pedagiador guasca e protetor de enteados).Elas podem recolher tributos, e montanhas deles, no mês seguintes. É só a tia ordenar, se ela é tão corajosa.
Graças a Deus, terminou a famigerada "Semana Farroupilha". Quem mora no Bairro Cidade Baixa, dá um suspiro de alívio. Porque, agora, só no ano que vem, vamos presenciar cavalarianos transitando pelas calçadas. Quando, ainda, às vezes,eles, os cavalos, são amarrados em postes para que seu "tripulante" encha a cara e ele, o cavalo, fica emporcalhando o passeio público.
O Maia, quando guri (se é que um dia foi) devia ser fiscal de bolinha. Grandinho, virou fiscal de blogs. Mas a mentalidade truculenta, mandona e sabichona continua a mesma.
Quero denunciar este blog machista. Onde está a opção anônima?
"Incentivo fiscal é sobre receita futura e nós estamos falando do presente, da receita presente."
Grande bobagem, Maia. Quando acaba o incentivo, a empresa vai embora e pula para o outro incentivo.
Tá na hora do capitalismo funcionar pra valer: sonegou, deixou de pagar imposto, vai pro xilindró!
Publiquei teu texto no Dialógico e na Rede Blogo do Sivuca. Abraço!
Maia, se tu não te "atinou" vou te refrescar a memória. Que dar" aumento para a professora da escola do interior de Maçambará" o quê?!! Não te faz de "songa", ô vivente. Ela, a Yedinha está fechando as escolinhas do interior e a professorinha, nem deus sabe para onde vai. Vê se te liga. A solução para o Rio Grande já está dita, tu que não quer entender.
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