Atos do MST no RS
Os cerca de 600 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) que estão em Ijuí participam nesta segunda-feira (24) de um ato em apoio à reforma agrária e contra a privatização do Banrisul. A atividade inicia às 17h, na praça central de Ijuí, e terá a participação de sindicatos, entidades e parlamentares da região.
No ato, também será abordada a situação dos bancários, que estão em campanha salarial, e das estatais gaúchas, como o Banrisul, que teve parte de suas ações vendida no mercado financeiro.
Região Metropolitana: os 600 sem-terras que estavam
Depois, os sem-terras seguem para Sapiranga, onde ficam acampados no Parque das Rosas até a quarta-feira (26), quando seguem para Caxias do Sul. O prefeito de Sapiranga, Nelson Spolaor, irá receber as famílias no parque no final da tarde.
Caçapava do Sul: cerca de 500 trabalhadores rurais chegam nesta segunda-feira (24), por volta das 13h em Caçapava do Sul, onde devem ficar até o final da semana, quando partem para Santa Maria. As famílias ficarão alojadas no Ginásio Melão.
Na cidade, os sem-terras realizam palestras e reuniões, discutindo com a comunidade local sobre a importância da reforma agrária e os benefícios que a criação de assentamentos traz às pequenas cidades. Também abordam os malefícios ambientais e econômicos que a monocultura de pinus e eucalipto irá gerar na região Sul do Rio Grande do Sul.
As três colunas de marchas do MST reivindicam a desapropriação da Fazenda Coqueiros, na região Norte do RS. A área tem o tamanho de 9 mil hectares, ocupa 30% do território do município, mas gera apenas dois empregos fixos e a mesma quantidade de impostos que quatro pequenas propriedades. Atualmente, o processo de desapropriação da fazenda por interesse social aguarda somente a avaliação do presidente Lula, em Brasília.
2 comentários:
Tais atos do MST são determinados de cima para baixo. Os de baixo, como sempre ocorre, apenas obedecem. Quem manda no MST é o Stédile e CIA. E da onde tiraram que o Banrisul foi privatizado? O Banrisul continua estatal, porque é uma sociedade de economia mista, apenas se vendeu um lote de ações no mercado de ações (não foi no mercado financeiro como o blogueiro falou) pulverizando os acionistas, o que é extremamente salutar, porque mais pessoas vão ter a fiscalização sobre o banco estatal.
Tais atos do Carlos Eremildo Maia são determinados de cima para baixo. O de baixo, como sempre ocorre, apenas obedecem. Quem manda é a Yeda Pantalhuda e Caterva. E de que pantalha tiraram que o Banrisul foi privatizado?
E agora, além daquela "moça" do Gabinete da Yeda que cuidava da livre iniciativa selos, vai ter mais gente para fiscalizar...
Toma tento eremildo...
Claudio Dode
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