BNDES, obviamente, dará mais força aos monopólios
Depois das fusões da VCP (Votorantim Celulose e Papel) e Aracruz e da Sadia com Perdigão, mais uma área do agronegócio deve sofrer concentração com a união de capitais de duas empresas.
Os frigoríficos Bertin e Marfrig estariam em estágio avançado de negociações.
Novamente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – banco federal de fomento – poderia financiar a fusão. A nova empresa concentraria um capital de 14 bilhões de reais. A informação é da Agência Chasque.
......................
Com a popularidade em alta, o governo Lula sente-se encorajado para fazer políticas que o fraco governo FHC aspirava, mas não tinha capital político para aventurar-se.
A política de incentivo à verticalização corporativa de empresas e conglomerados negociais é um exemplo da ousadia lulista no fortalecimento de monopólios e oligopólios em diversos setores da economia brasileira.
Os exemplos mais notórios são os da indústria petroquímica com a agressiva compra da Petroquímica Triunfo pela Braskem no RS (com o auxílio da Petrobras), nas telecomunicações com a fusão Oi e Brasil Telecom, no sistema bancário, com a fusão Itaú/Unibanco, na celulose, com a VCP comprando a Aracruz, depois de uma inexplicada aquisição do Banco Votorantim por parte do Banco do Brasil, nos alimentos processados com a criação da Brasil Foods (ou é Brazil Foods?) e agora com a negociação entre dois frigoríficos, gigantes na exportação de carne bovina para o mundo todo.
Em todas essas transações privadas está sempre presente a mão amiga do Estado, conduzido pelo lulismo de resultados.
Lula agora dá plena razão ao respeitado economista Marcio Pochmann, que em recente artigo (publicado na Folha de 20/5), afirmou que “em qualquer atividade econômica, predomina hoje um conjunto de práticas oligopolistas de formação de preços e domínio do mercado, o que exclui parcela significativa dos empreendimentos empresariais da livre competição”.
Mais: os oligopólios contribuem para preços continuamente em alta (pela ausência de concorrência), oferecem produtos e serviços precários (ver a telefonia brasileira), alimentos de sanidade duvidosa, ambientalmente insustentáveis, e, sobretudo, constituem enclaves econômicos inexpugnáveis ao controle público, à lei e ao próprio Estado.
Depois das fusões da VCP (Votorantim Celulose e Papel) e Aracruz e da Sadia com Perdigão, mais uma área do agronegócio deve sofrer concentração com a união de capitais de duas empresas.
Os frigoríficos Bertin e Marfrig estariam em estágio avançado de negociações.
Novamente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – banco federal de fomento – poderia financiar a fusão. A nova empresa concentraria um capital de 14 bilhões de reais. A informação é da Agência Chasque.
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Com a popularidade em alta, o governo Lula sente-se encorajado para fazer políticas que o fraco governo FHC aspirava, mas não tinha capital político para aventurar-se.
A política de incentivo à verticalização corporativa de empresas e conglomerados negociais é um exemplo da ousadia lulista no fortalecimento de monopólios e oligopólios em diversos setores da economia brasileira.
Os exemplos mais notórios são os da indústria petroquímica com a agressiva compra da Petroquímica Triunfo pela Braskem no RS (com o auxílio da Petrobras), nas telecomunicações com a fusão Oi e Brasil Telecom, no sistema bancário, com a fusão Itaú/Unibanco, na celulose, com a VCP comprando a Aracruz, depois de uma inexplicada aquisição do Banco Votorantim por parte do Banco do Brasil, nos alimentos processados com a criação da Brasil Foods (ou é Brazil Foods?) e agora com a negociação entre dois frigoríficos, gigantes na exportação de carne bovina para o mundo todo.
Em todas essas transações privadas está sempre presente a mão amiga do Estado, conduzido pelo lulismo de resultados.
Lula agora dá plena razão ao respeitado economista Marcio Pochmann, que em recente artigo (publicado na Folha de 20/5), afirmou que “em qualquer atividade econômica, predomina hoje um conjunto de práticas oligopolistas de formação de preços e domínio do mercado, o que exclui parcela significativa dos empreendimentos empresariais da livre competição”.
Mais: os oligopólios contribuem para preços continuamente em alta (pela ausência de concorrência), oferecem produtos e serviços precários (ver a telefonia brasileira), alimentos de sanidade duvidosa, ambientalmente insustentáveis, e, sobretudo, constituem enclaves econômicos inexpugnáveis ao controle público, à lei e ao próprio Estado.
15 comentários:
Quem lê o DG parece que o governo FHC fazia questão de construir oligopólios. Isso nunca ocorreu. Muito pelo contrário, a Lei Geral de Telecomunicações, a Lei das Concessões elas foram editadas exatamente para que mais e mais empresas pudessem atuar no território brasileiro. Tanto isso é verdade que foi o governo do PT teve de alterar a lei para propiciar a incorporação da BrT na Oi, porque a lei, editada por FHC, não permitia que a mesma empresa de telefonia fixa pudesse atuar em duas regiões ao mesmo tempo. A lógica protecionista do governo FHC foi quebrada pelo governo do PT. E FHC que era neoliberal... Contem outra.
A Yeda acabou de cair.
"Susto em São Valentim
No ato de inauguração da RSC 480, em São Valentim, a governadora Yeda Crusius levou um susto. Oito minutos depois de Yeda começar a discursar, tábuas do palco cederam, e a governadora chegou a se desequilibrar. Conforme informações do repórter Leandro Belles, ninguém ficou ferido, mas a governadora teve de ser retirada da estrutura do palco no colo de um policial militar.
O palco foi montado às margens da estrada, na entrada da cidade, e estava lotado de autoridades e assessores."
- Abelinha.
Tudo o que a destrambelhada queria: O colo de um brigadiano!
Quá, quá, quá...
Getúlio.
Olha só, a construção destes conglomerados não é coisa ruim para a economia brasileira. Uma das coisas interessantes é que a maioria destas fusões está sendo construida com dinheiro de fundos de pensão e com aportes do bndes. Esse dinheiro entra não como emprestimo, mas sim como investimento, e isso resulta em pareclas de controle nas empresas. O dinheiro do fundo de pensão é da aposentadoria dos trabalhadores, e o do bndes da união. Assim, estas mega empresas nascem sem ter um dono, mas milhares deles - e estes donos ou são trabalhadores, ou é o povo brasileiro como um todo. Esse é uma nova situação no capitalismo que é bem interessante: os funcionários do banco do brasil são donos da vale, os funcionários da petrobras, donos da BRF, e por assim vai.
Cadê o RS Urgente de novo???
sil
Quando o Maia fala escreve acha que o FHC era um cara sério, e até um presidente interessado no sucesso do país.
É a velhinha de Taubaté, ou a Rita Cadillac de Taubaté.
Claudio Dode
KD O RS URGENTE??? Ta virando sacanagem...
No inicio era istigante destruir os argumentos falaciosos do maia.
Eram os mesmos argumentos sustentados pelos parasitas (pp, pmdb, pfl, ptb, psdb etc).
Agora nem leio mais os posts do maia, eles podem ser avaliados geometricamente.
Se o texto tem 4 lados iguais forma um quadrado,
Se possui 4 lados, dois pares de retas paralelas opostas de modo que seus angulos internos sejam de 90º, um retangulo.
Nada mais do que isso se depreende das suplicas moribundas desses seres parasitarios, vis e traiçoeiros.
Acho que invadiram o novo blog do RSUrgente.
O do blogspot acho que ele tirou do ar e o .net tá fora ainda.
RS Urgente esculhambado de novo. A quem interessa isso?
Se foi algum roubo que tirou o RSURGENTE do ar, só pode ser coisa de ladrão, e petista!
Estes aprendizes de hacker da direita tão brincando com fogo! Este tipo de guerra não interessa pra ninguém. Parem de detonar os blogs!
O chevarria caiu no conto do mercado de capitais. Que fundos cara pálida??? Funcef, Previ, PEtros e paramos por ai. 1/99999999 da população brasileira...Esse modelo é otimo, o chile que o diga. Que controle cara pálida? O governo não consegue dar conteúdo social nem ao BB nem a Pertrobrás, vai controlar essas mega corporações??? É dinheiro de imposto voltando para o bolso privado, isso sim, e seguindo com a farsa d "alta carga ributária". Essa é a visão do Coutinho, sempre foi. E a esquerda já reivindicou, e alguns setores ainda reivindicam, esse cara...O estado indutor e sustentáculo de um "desenvolvimento" capitalista...Como eu ainda acho que economia de mercado e interesses coletivos são conceitos que não convergem e que o capitalismo - com compertição ou não, aliás capitalismo e concorrência não subsistem por muito tempo, como dizia o velho marx o capitalismo é concentrador centralizador - não gera desenvolvimeto, apenas em algumas condições especificas (centro), sigo sendo socialista. E esse povo nacional-desenvolvimentista, neo-shumpeteriano, nunca me serviu. Apenas em agumas situações táticas. Mas tudo isso é uma discussão muito longa...
Diego Chevarria, vc gosta de comer frango com gosto de polietileno?
De pagar caro pela telefonia celular e ali em Canoas seu telefone entrar em "área fora de cobertura" (a culpa aínda é colocada em vc), de ver o RS coberto com a monocultura de eucalipto, as fontes secando, os animais morrendo, vc gosta de ser explorado pelo seu banco, pagando tarifas pela hora da morte, vc gosta de pagar mais caro pelos produtos porque as matérias primas são fornecidas só por um fabricante?
Se vc gosta parabéns, vc é um cordeirinho passivo e não sabia!
Tefonia no Brasi é um roubo
(que empresa publica o brito vendeu mesmo? Para dar $$ à uma multinacional que faliu no ano que deveria começar a pagar o emprestimo??)
Na Europa se fala 200 min com 15 reais, dentro da mesma companhia. Para outras operadoras 20 centavos de real ao minuto.
Falei com um amigo ontem, pegou um Iphone por 280 reais, plano de 2 anos de 140 reais mes, com internet 24/24, 500 min gratis ao mes para qualquer cel. Depois paga 15 centavos de real (0,05 euros) para qualquer cel.
Pedagio é outra coisa ridicula no RS, 400% mais caro que na Inglaterra por exemplo.
Quem ja esqueceu as carteiras de motorista que no Rio Grande amado chegaram a ser as mais caras DO MUNDO.
Na Italia (entre as 10 maiores economias mundiais) uma CHN custa 300 euros, 850 reais...
Certo, Feil. Ao invés de mudar o paradigma e passar a investir em um novo modelo de desenvolvimento, realmente sustentável, o governo Lula aposta em mais do mesmo. A mesma lógica que está nos levando a um desastre ambiental e social de difícil mensuração mas que se mostra inevitável.
Sugestão: construam os abatedouros com paredes de acrílico (transparente).
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