O jornalismo funcionário da Agência Brasil
A agência estatal brasileira de notícias continua chamando a gripe A de “gripe suína”, mesmo depois de a OMS ter orientado para que a denominação do vírus de influenza não causasse mais estragos do que os próprios danos biológico-patológicos.
Muitos orgãos do próprio PIG obedeceram a OMS e hoje tratam o caso com o nome correto.
A Agência Brasil, assim, passa a idéia de que é dirigida por um espírito de senso comum o mais irresponsável e avesso a criar um jornalismo que não seja domesticado pelo pensamento hegemônico, servil às conveniências comerciais e funcionário dos arranjos políticos tradicionais e conservadores.
Temerosa de ser apontada como informativo chapa-branca e evitando incidir nas obrigações tediosas do chamado “politicamente correto”, que de fato, a ser seguido à risca, torna tudo uniforme, sem criatividade e muito chato, a Agência Brasil acaba decalcando e reproduzindo a fórmula sebosa, conservadora e decadente da grande mídia comercial brasileira - metida a moderninha só nos gadgets tecnológicos que emprega.
Já se vê, pois, que a nossa estatal de notícias é uma agência sem nenhum caráter, mas essa constatação não tem nada de censura moral, e sim a de verificar que ainda não se conseguiu dar-lhe uma personalidade própria – mesmo que tenham transcorridos mais de seis anos de governo Lula.
E o pior: não se observa preocupação em buscar essa identidade cultural – pública e republicana – à empresa estatal de notícias e suas muitas emissoras. O caso da “gripe suína” é apenas uma expressão pálida, mínima e passageira da inconsistência da política lulista no campo das comunicações sociais do País. Tem muito mais, ou melhor, não tem quase nada.
A agência estatal brasileira de notícias continua chamando a gripe A de “gripe suína”, mesmo depois de a OMS ter orientado para que a denominação do vírus de influenza não causasse mais estragos do que os próprios danos biológico-patológicos.
Muitos orgãos do próprio PIG obedeceram a OMS e hoje tratam o caso com o nome correto.
A Agência Brasil, assim, passa a idéia de que é dirigida por um espírito de senso comum o mais irresponsável e avesso a criar um jornalismo que não seja domesticado pelo pensamento hegemônico, servil às conveniências comerciais e funcionário dos arranjos políticos tradicionais e conservadores.
Temerosa de ser apontada como informativo chapa-branca e evitando incidir nas obrigações tediosas do chamado “politicamente correto”, que de fato, a ser seguido à risca, torna tudo uniforme, sem criatividade e muito chato, a Agência Brasil acaba decalcando e reproduzindo a fórmula sebosa, conservadora e decadente da grande mídia comercial brasileira - metida a moderninha só nos gadgets tecnológicos que emprega.
Já se vê, pois, que a nossa estatal de notícias é uma agência sem nenhum caráter, mas essa constatação não tem nada de censura moral, e sim a de verificar que ainda não se conseguiu dar-lhe uma personalidade própria – mesmo que tenham transcorridos mais de seis anos de governo Lula.
E o pior: não se observa preocupação em buscar essa identidade cultural – pública e republicana – à empresa estatal de notícias e suas muitas emissoras. O caso da “gripe suína” é apenas uma expressão pálida, mínima e passageira da inconsistência da política lulista no campo das comunicações sociais do País. Tem muito mais, ou melhor, não tem quase nada.
2 comentários:
Sou mais gripe suína do que gripe A.
Não tenho pena de criadores de porcos, que aglomeram milhares de porcos em um cubículo e enchem-os de hormônios para crescer, que acabam por abaixar a imunidade dos suínos. Depois fazem protesto para mudar o nome da gripe.
Essa gripe já é suína, esse nome caiu na boca do povo.
http://www.jblog.com.br/politica.php?itemid=12578
Postar um comentário