terça-feira, 19 de junho de 2012
Presta atenção nesta entrevista do Stedile
Ele diz, entre outras coisas, que o governo é nosso, elegemos o Lula e a Dilma, mas o problema é a correlação de forças. Por exemplo: por que não sai a reforma agrária?
Para o líder do MST e da Via Campesina, João Pedro Stedile, o agronegócio internacionalizado tem mais força que o governo federal, hoje. Os recursos orçamentários da agricultura brasileira alcançam cerca de oito bilhões de reais, se somarmos os orçamentos do Ministério da Agricultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Incra, Embrapa, etc.
Pois bem, o presidente da Bunge, e também presidente da Unica (os 400 grandes usineiros do açúcar e do álcool), Pedro Parente (ex-executivo da RBS/Sirotsky), dias atrás esteve com a presidenta Dilma. Ele foi anunciar investimentos da ordem de cinco bilhões de dólares no Brasil. Somente a Bunge, sem falar nas demais transnacionais que controlam o agronegócio mundializado, como a Cargill, Monsanto, etc.
Vocês entendem, agora, por que a reforma agrária não avança?
Vídeo de 55 minutos, gravado no último domingo (17/6) pela Rede Record.
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8 comentários:
Que tal uma foto legenda do Lula abraçando o Maluf?
Estou envergonhado.
Pedro
Não vale a pena investir em reforma agrária, até mesmo porque o Brasil perdeu o trêm dessa história.
Os EUA fizeram a reforma agrária, distribuindo pequenos lotes, 65 hectares, os " homesteads acts" do Lincoln, por volta de 1860.
A reforma agrária que o Stédile pretende é a mesma que os países socialmente desenvolvidos fizeram no século XIX e hoje o contexto é outro, como se lê no próprio post.
Muito melhor investir em outras formas de inclusão social, como melhorar a qualidade de vida e os serviços das pequenas e médias comunidades.
Pawla é homem, de acordo com uma amiga polonesa!
O problema é que o Maia não enxerga o que devemos colocar a nossa mesa todo o dia. É da pequena propriedade e grande parte delas assentamentos, é que vem os alimentos que nos abastecem diariamente. E esperamos cada vez mais organicos para vivermos com saude.
Atitudes pessoais e egoistas, como esta do Maia, w claramente de quem se agrada de consumir rações e assemelhados, devem ser desconsideradas. Com certeza ele deve ter adquirido hoje um fardo da Supra Potrilho.
O contexto do Brasil era de idade média, agora está virando uma Filipinas por conta da economia de enclave que está virando.
Como que reforma agrária, com a criação de uma classe média forte produtora de alimentos são para o pessoal da cidade não interessa?
Claro que nos EUA o almoço que se serve nas escolas, todo derivado de milho e soja, custa 80 centavos de dólar. Mas por lá estão criando uma geração menos saudável do que os pais e avós. A expectativa é de que os jovens americanos vivam menos do que os pais pela sua obesidade e falta de nutrientes variados.
Como que reforma agrária não interessa?
Queremos consumir apneas coca, batata frita e big mac baratinhos? Para morrer de diabetes?
Extraordinário. Assistí-lo, deveria ser lição de casa para todos de Brasília.
armando do prado
Burguesia, elites, direita, esquerda,....argh!!!! Vomitei.
Discurso retrógrada, atrasado de um comunista perigoso e incendiário.
Pena que os militares, nos chamados "Anos de Chumbo", período em que foi feita uma devida limpeza no país, não conseguiram eliminar todos.
E agora, os brasileiros de bem têm que aturar essa camarilha que retorna aos poucos e com força.
Tomara que os EUA novamente intervenham e promovam mais uma necessária limpeza neste quintal.
É verdade, é homem mesmo, segue a explicação: "'Pawla Kuczynkiego'" is a gerund Polish, which can confuse the genre.
the name is "Pawel Kuczynski" and is Man."
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