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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A mão pesada do tagarela e saliente freak faceiro



João Guimarães Rosa, o autor do genial Grande Sertão: Veredas, assegurava que quem fala demais - o tagarela - corre o risco de almejar bom-dia aos equinos. "Bom dia, seu matungo!" Ou: "Bom dia, seu pangaré!"

É mais ou menos o que está fazendo hoje, em crônica impertinente, porque rombuda e de mau gosto, o interino de Luis Fernando Veríssimo, na página dois do jornal Zero Hora. Na segunda linha do cometido, o saliente freak faceiro manda Verissimo para a outra vida (fac-símile acima). Um tiro no bom gosto e na delicadeza.

Outro trecho da persona freak: "Suas palavras são mímicas...". Ora, o sujeito se aplica, leva uma vida para escrever obra digna, criativa e reconhecida - pelo público e pela crítica - para ter que ouvir que suas palavras foram... mímicas. Ou seja, pantomima, o mesmo que embuste, logro, ou ardil.

Para arrematar, depois de "assassinar" LFV, o tagarela e saliente freak faceiro, como sói acontecer, mumifica-o em estátua. Agora, falta apenas trazer os pombos para que terminem o elogio que só os pombos (e os freaks) sabem fazer nas estátuas urbanas.

Está aqui, na última linha da crônica do tagarela faceiro.

- Bom dia, seu pangaré!

11 comentários:

Bondboca disse...

Carpinejar é um cara legal, escreve bem, bom poeta, e, principalmente, de esquerda. O que leva essa ácida crítica a ele? Arrogância, pedantismo? Necessidade de reconhecimento intelectual? Quem faz a crítica?

Anônimo disse...

Tudo isso é ódio?
Ou tem um pouquinho de inveja misturado?

Cristóvão Feil disse...

OK, confesso, vocês têm razão:

Eu quero ser Carpi & Nejar!


Abç.

CF

Fernando disse...

Não é questão de ser o Carpinejar, eu acho ele meio cansativo, chato. Ele tenta ser peculiar, excêntrico, mas fica folclórico demais.

No frigir dos ovos, é um elogio ao LFV. Do jeito "Fabricio Carpinejar", esquisitão...

Jura que não é o jornal que saiu o elogio, o "vício de origem" que te fez pegar no pé do freak?

Cazé disse...

Nejarzinho de esquerda?

hehehehehehehehehehehehe...tão de esquerda quanto o pai dele que foi seminarista.

Ah sim ele estava ao lado da Marron e do Chico apoiando a Dilma, né? É eu vi mesmo o Nejarzinho lá.

barcelosmarcio disse...

Pois eu acho esse cara um bobalhão... parece que tá sempre querendo fazer graça pro diabo rir... Freak... exatamente isso... faz um esforço danado pra se mostrar o mais doidão, o que fala mais coisa nonsense, o mais esquisitão, enfim...

Forçado demais... cansa...

Anônimo disse...

Concordo integralmente com o Feil. Esse Carpinejar é uma fraude, um produto dessa mídia medíocre que temos. Ela usou a estratégia malandra de primeiro se transformar em personagem para, a partir daí, conseguir espaço como cronista. E de certo. Só que ele é tão medíocre como cronista que, por mais ridículo que seja o personagem, ainda é muito melhor que o texto.

Anônimo disse...

Ãhn?????????????
Quem é Carpinejar??????????????

Quem não é conhecido gosta de se fazer tirando um sarrinho às custas dos outros, mais conhecidos...
Talvez um dia ele (Carpinejar) chegue lá...

Anônimo disse...

Carpinejar se formou na Fabico/UFRGS. Mais um mané formado às custas do dinheiro público para trabalhar numa empresa... privada. Privada literalmente, pois a RBS é uma privada mesmo.

Bons escritores não são bons porque escrevem bem. São bons por muito mais. Quem só escreve bem pode ser jornalista. kkkk. Como já escreveram aqui, o cara tem amiguinhos e boas relações na RBS, que o elegeu como substituto de algum colunista no futuro. Como a RBS sempre faz, já está "construindo" o cara. Cadê o talento?

E Carpinejar ser de esquerda... Por favor. Votar na Dilma hj não é mais garantia de ser de esquerda.

Ana Maria

Agora, se Carpinejar

Anônimo disse...

Olha, Feil, pertenço ao meio literário e foi feita uma moção de apoio à Dilma e eu não vi o nome do Carpinejar por lá...
Carpinejar é um poeta com qualidades, mas um tanto marqueteiro e temático.
Agora, no twitter, ao estilo haicai fala do relacionamento homem-mulher.
Ao vivo, gosta de dramatizar suas criações , levando, quase sempre, para o lado humorístico.
Poderia se inserir em contextos mais amplos...

Rick

Anônimo disse...

Imita vulgarmente Manoel de Barros. Carpinejar cansa com suas fórmulas poéticas.

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