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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A mentalidade "universitária" da Uniban


Os "fascismozinhos ordinários" das novíssimas Universidades particulares brasileiras

Já foi dito quase tudo para condenar o comportamento selvagem de rapazinhos misóginos (que têm aversão às mulheres) na tal Universidade Bandeirantes de São Paulo, Uniban.

Faltou dizer, entretanto, que o dono da arapuca caça-níquel e antro do obscurantismo brasuca chama-se Heitor Pinto e Silva Filho. Este comerciante do ensino privado já presidiu a Associação Nacional das Universidades Particulares, hoje, Pinto e Silva é tesoureiro da entidade patronal. Segundo a Folha, o comerciante de diplomas do terceiro grau já tentou ingressar na política partidária. Em 2002, Pinto e Silva foi vice na chapa de Paulo Salim Maluf (PP) ao governo paulista. À época, Pinto e Silva declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de 34 milhões de reais.

O caso dos rapazes misóginos deve ser visto num contexto bem mais amplo do que o episódio micro que o gerou. No Brasil, anos atrás houve a proliferação horizontal de cursos de terceiro grau, com estatuto de Universidade. Tais cursos são viveiros reprodutivos de uma mentalidade fetichizada e repugnante. O resultado é esse que se viu em São Bernardo do Campo: jovens intolerantes num coro perigoso de reprimidos e estupradores em potencial.

Expressão nua e crua daquilo que Foucault chamava de "fascismozinho ordinário" - a prática miúda, quase invisível, de pequenas opressões cotidianas na esfera das relações interpessoais, no trabalho, na escola, no tratamento dos idosos, dos humildes, dos incapacitados, dos dependentes, dos frágeis, dos inocentes, das mulheres anônimas, dos pequenos animais, etc.

Que valores está passando aos seus alunos uma Universidade dessas? Nenhum, ela apenas reproduz a mentalidade que preside a sua razão de ser: trocar dinheiro por um título universitário como representação falsificada de um conhecimento que ninguém tem, nem o formando, nem a própria "Universidade".

Para além de condenar o fato em si ocorrido na Uniban do ABC paulista, é preciso que as autoridades federais responsáveis pelo ensino no Brasil revejam esse fenômeno das Universidades particulares no País. O contencioso criminoso, a crônica de selvageria, a fraude e a reprodução seriada da ignorância é uma constante nesses cursos caça-níqueis pelo Brasil afora. No RS, ontem, foi a Ulbra, hoje, por outro motivo, é a Uniban, amanhã, por um terceiro motivo, novos episódios virão adornar a emergente e preocupante questão das novíssimas Universidades particulares brasileiras - uma estufa de sociopatas e degenerados antissociais, ovo de serpente de uma sociedade obscurantista que já foi derrotada por ocasião da Segunda Guerra.

Foto do G1/Thiago Reis: alunos da Uniban fazem protesto contra a colega vitimada pela turba ignara, eles alegam que o episódio do minivestido pode desqualificar o diploma e prejudicá-los na carreira futura. Só pensam no próprio umbigo.

31 comentários:

Anônimo disse...

Não acho que foi uma atitude civilizada a manifestação dos alunos da Uniban. E nem estou aí para defendê-los. Muito menos a Uniban. Condeno as duas instâncias.

Não conheço também a "moça" se é, o que dizem, uma daquelas que se inscrevem na faculdade na prespectivas de um maior "faturamento". Longe mim essa condenação.

Mas na melhor hipótese, que é a que me parece, é uma loira de farmácia, com alguma tatuagem, e com enorme vontade de, como num BBB, se tornar uma "celebridade". É heroína para o Bial ou o Boninho. Para mim não!

Esta é "pobreza" da realidade das nossas "universidades", ou melhor daquelas que disputam o MERCADO DA EDUCAÇÃO.

Claudio Dode

Anônimo disse...

potenciais candidatos a integrar as bases aliadas da vida.

carlos disse...

salve, feil,

quanta diferença entre esses cretinos da uniban paulista e a geração universitária dos anos sessenta.
é de lascar, bicho!

Anônimo disse...

Amigo, por favor, escreva e lave a minha alma escrevendo sobre as babaquices e preconceitos do Caetano com o LULA.

Abraços

Fernando

Katarina Peixoto disse...

Bravo, Cristóvão. O caso é um paradoxo escancarado: a Universidade cuja nota característica que a define é expulsa deixa de existir. Espécie de suicídio conceitual. Prostitutas, sim, prostituição, sim, de todas as maneiras, obviamente, menos a sincera. Esse escândalo da "privatização externalizada" do ensino superior no Brasil foi bancado pelo Paulo Renato. E o Governo Lula vem dando continuidade e eventualmente subsidiando esses recintos que vendem fascismo a troco de ilusão. É muitíssimo mais grave o caso da existência desses antros.

Francisco Goulart disse...

Quem contrataria alguém proveniente dessa tal uniban?
Eu não.

ERick disse...

Captou de maneira brilhante e sóbria um fenômeno que vem se desenvolvendo já algum tempo nas "universidades" de venda de diplomas brasileiras.
Belo artigo.
Erick
http://aldeia-gaulesa.blogspot.com/

Unknown disse...

Ao Cláudio Dode:
considero sua intervenção a repetição dos preconceitos quanto à condição social da jovem e suas escolhas. Independente de quem seja, tatuada, pouca roupa, sem roupa, caleos cor de fogo ou sem cabelos, ninguém merece passar o que ela passou e ainda ler neste tipo de pensamento, a correia de transmissão dos estigmas sociais.
Madalena

K.T.E. disse...

Eu quero fazer o trabalho sobre o Focault

gisa disse...

Dode, foi mal. Não interessa quem seja a moça ou quais as suas intenções. Crucificar a moça é ficar ao lado daqueles trogloditas.

K.T.E. disse...

Monster of the Week da mídia brasileira. Se tivesse sido um homem que abaixou a calça, assim como ela levantou o vestido, seria bem diferente né Feil? Eu acho meio confuso dizer quem é o misoginista aqui.

E ainda Feil, comenta as ligações do reitor desta universidade com o Partido dos Trabalhadores

Anônimo disse...

Universidade que se preza (UFRGS)"aquenta" protesto, performance, "raid"(corrida relâmpago) até de nu e não vira noticia...imagina o provicianismo de se embaraçar com um vestido curto de uma moça gordinha...Isso que são paulistas!!!!Muito bom esse seu texto, Meu abraço, Lúcia Medeiros

marcelo disse...

E faltou comentar o nome da faculdade, que valor transmite o nome Bandeirantes, que eram traficantes de escravos e exterminadores de povos indígenas?

Anônimo disse...

Sr. Dode se o Sr. "conhecesse a moça" seria diferente?...Precisamente em que?O Sr. está enganado, ela não é heroina, ela é vitima! Vitima de um sistema denunciado pelo texto que o SR. leu aqui. Lúcia Medeiros

Anônimo disse...

Dode, você enfatizou todos os preconceitos que permearam o pouco cérebro daqueles vândalos da Unitaleban, menos caro colega, não interessa quem é a moça, interessa sim é a violência sofrida por ela e quem praticou tem que ir prá cadeia. Ninguém aqui está fazendo dela uma heroína.
Orlando Júnior

Gustavo disse...

Car@s, os tucanos em SP construíram várias caixas-pretas.

CDHU (na ALESP, CPI impedida há anos...) e SABESP (será objetivo de CPI em breve...) são duas delas.

O dia em que forem abertas, muita gente irá para a cadeia ou deverá ressarcir os cofres públicos.

Existem outras não muito conhecidas.

O Conselho Estadual de Educação de São Paulo é uma delas.

O advogado da reitoria da UNIBAN (ou UniOBAN?) é conselheiro titular do CEESP.

Gustavo Cherubine.

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/11/07/a-aluna-da-uniban-foi-expulsa/



e

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0811200926.htm



São Paulo, domingo, 08 de novembro de 2009
ANÁLISE
Culpar a vítima: essa foi a estratégia
HÉLIO SCHWARTSMAN DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

"Culpe a vítima. Essa foi a estratégia utilizada pela Uniban para, vá lá, "reduzir os danos" provocados pelo "affaire" Geisy. Acho que não chamaram ninguém do Departamento de Marketing para a reunião que definiu a expulsão. Nem da Pedagogia, nem o professor de Ética (se é que têm um).
Chamaram apenas alguém do Jurídico, o qual concluiu que a agora ex-aluna violou o artigo 215 e seguintes do Regimento Interno da universidade, ao usar "trajes inadequados" e fazer "percursos maiores que o habitual".
Não é preciso pós-graduação em astrologia para perceber que o impacto da decisão não é dos mais auspiciosos para a universidade."
(...)

http://www.ceesp.sp.gov.br/cc_composicao.htm



CONSELHEIROS
(...)
DÉCIO LENCIONI MACHADO
(...)

E ainda...

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO E NORMAS
Presidente: DÉCIO LENCIONI MACHADO

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0811200928.htm



São Paulo, domingo, 08 de novembro de 2009

Jeito de estudante se portar levou à expulsão, diz Uniban

DA REPORTAGEM LOCAL
O assessor jurídico da Uniban, Décio Lencioni Machado, afirma que a falta de uma postura ética de Geisy Arruda causou sua expulsão. Leia a seguir os principais trechos da entrevista concedida por ele à Folha.

FOLHA - Por que a decisão?
DÉCIO LENCIONI MACHADO - Por meio dos depoimentos dos alunos, professores, funcionários e mesmo dela, constatou-se que a postura dela não era adequada há algum tempo. O foco não é o vestido. Tem menina que usa roupas até mais curtas. O foco é a postura, os gestos, o jeito de ela se portar. Ela tinha atitudes insinuantes.

FOLHA - Como assim?
MACHADO - Ela extrapolava, rebolando na rampa, usando roupas que os colegas pudessem verificar suas partes íntimas. Isso tudo foi dito em vários depoimentos e culminou no que ocorreu no dia 22 de outubro. Foi o estopim de uma postura recorrente da aluna.

FOLHA - Por que o anúncio? Não acham que estão expondo a aluna?
MACHADO - A exposição dela vem ocorrendo desde a semana seguinte a 22 de outubro. Ela se utilizou de todos os veículos de comunicação para divulgar [o que aconteceu] e vem declarando que, inclusive, tem interesse em ser atriz. Estamos querendo usar os mesmos veículos, não para expô-la, porque exposta ela já está, mas porque tenho compromisso com 60 mil alunos. Recebemos 4.000 e-mails de alunos, pais, pessoas da comunidade, se queixando da exposição da instituição, em especial do curso de turismo, porque as meninas estavam sendo chamadas de "putas".

Texto Anterior: Expulsão atesta incompetência, diz entidade
Próximo Texto: Aluna afirma que ainda não foi informada sobre a decisão

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/11/08/a-fabrica-de-alunos-da-uniban/



08/11/2009 - 13:16
A fábrica de alunos da Uniban
Por Andre Araujo
Esse tipo de universidade existe por todo o Brasil.
(...)

Anônimo disse...

Feil, você caiu na armadilha! Não adianta tomar partido contra os aluninhos da Uniban. Eles tiveram uma reação normal frente ao que essa guria estava fazendo, levantando a saia, mostrando tudo, etc...ora bolas! vão defender quem é defensável!

Anônimo disse...

erraste a mão, meu caro. vide:

FOLHA - Como assim?
MACHADO - Ela extrapolava, rebolando na rampa, usando roupas que os colegas pudessem verificar suas partes íntimas. Isso tudo foi dito em vários depoimentos e culminou no que ocorreu no dia 22 de outubro. Foi o estopim de uma postura recorrente da aluna.


depois disso, queres o quê?

Anônimo disse...

Aos dois últimos anônimos: vocês não entenderam nada do que está escrito no texto, devem voltar aos bancos escolares e espera-se que não seja para violentar as mulheres, como os vândalos fizeram.

Anônimo disse...

uniban , como explicar o comportamento desses alunos?
se formos ao site www.uniban.com , por certo teremos a solução , sobre que ' produtos ' estarão saindo dessa suposta universidade!

Anônimo disse...

Certa feita, e faz tempo porque eu era ofice-boy, estava num ônibus Santana e uma moça com uma mini-saia muuuuuiiiiito curta se debruçou no banco do motorista para pedir informação e deixou aquela rica bunda de fora. Um cidadão (juro que não era eu) que estava descendo na parada, atolou a mão na bunda dela e desceu. De fora do ônibus gritou "não sou tarado, mas essa aí está pedindo para levar uma mão na bunda".
Vou ser crucificado pelas feministas e até mesmo pelos boiolas, mas naquela vez dei toda a razão ao cidadão e isso não prejudicou de maneira alguma meu crescimento e meu caráter.
Até acho que sou normal.
Roger

Anônimo disse...

discutir universidade é uma coisa, e querer que todo mundo aceite comportamento de prostituta no meio acadêmico é outra. A tempo: voto na Dilma!

Anônimo disse...

Dias desses li em alguma revista, creio que foi numa das seis edições da Veja que a Abril me impôs, gentilmente, apesar de meus protestos, uma reportagem que mostrava o alto mercado paulista e as normas para participação das mulheres nele.
Era quase um manual: rígidos padrões onde se destacavam as roupas formais, sapatos scarpin, taileurs, sorrisos poucos e maquiagem discreta.
Estas novas Universidades particulares e os MBAs são o centro de formação deste tipo de profissional. Logo, o que importa para eles é o Mercado, os altos salários, a imagem.
A moça e seu jeito próprio iria, segundo as cabecinhas da UNIBAN, trazer prejuízos futuros aos estudantes em sua busca de estrelato empresarial.
Nada mais representativo de uma certa mentalidade da classe mé(r)dia.

Rick

Anônimo disse...

Sou um leitor assíduo e admirador deste blog, mas acho que desta vez, prezado Feil, a tua análise não foi tão precisa como habitualmente é. Porém, reconheço que tocaste em um ponto importantíssimo: o nível lamentável dessas "instituições vendedoras de diplomas" que existem. Neste ponto concordo contigo em gênero, número e grau. Porém, quanto especificamente ao caso da tal estudante, acho que cometes o equívoco de acompanhar um discurso (dos movimentos estudantil e feminista) que, com todo o respeito, está distorcendo um pouco os fatos. Explico: tanto as imagens quanto os depoimentos das pessoas que presenciaram o fato indicam que foram as DEMAIS ALUNAS que começaram a hostilizar a estudante. É claro que os rapazes tiveram um procedimento altamente reprovável, etc (em resumo, agiram, no máximo, como pré-adolescentes), porém me parece um exagero e uma distorção falar em machismo e em misoginia. Ou melhor: até é possível atribuir a essas razões o ocorrido, mas aí será preciso fundamentar melhor, para adequar a explicação aos fatos (como de fato ocorreram). Caso contrário, a tese vai simplesmente brigar com os fatos.
Era isso, e, mais uma vez, parabéns por este excelente blog.
Carlos

Udo disse...

Anônimo das 13.47, que "meio acadêmico" tu te referes?
Aquela uniban pega-ratão é meio acadêmico?
Lá sabe tu o que é isso?
Quero ver quem dá emprego pros caras formados naquela arapuca de estudante babaca. O cara se forma lá e vai botar banca de camelô, porque emprego decente ele não pega nunquinha da silva.

marcelo disse...

A galera que fala em "comportamento de prostituta" está caindo numa intolerância sem sentido.

Anônimo disse...

Escola do patrono Ivo Noal. Dito isso, é lamentável que comportamentos fascistas ainda encontrem apoio de pessoas supostamente esclarecidas e alfabetizadas. Quando fui estudante na velha USP, apanhavamos e eramos presos, porque eramos comunistas e perigosos para a saúde da sociedade, hoje uma moça, não importa o que ela seja ou queira, é hostilizada e quase estuprada em público. O que mudou?

armando

Alice disse...

Aproliferação de universidades privadas, sua estrutura, funcionamento, referencial mercadológico e sem princípios éticosfilosóficos é uma das heranças neoliberais da era FHC.

Anônimo disse...

Madalena, Gisa, Lucia e Orlando:

Em primeiro lugar é bom observar que condenei a atitude tanto dos alunos quanto da universidade logo no inicio. Então o Gisa não é o fato de ficar do lado dos trogloditas.

Lucia o caso do "se conhecesse" era para não fazer a afirmação que faço agora, depois de ver e ouvir mais a tal moça. Não foi vitima não, está ótima e muito contente com a possibilidade de fazer um filme, que é um direito dela (seja erótico ou pornográfico, sei lá). E, posar para a Playboy.

O que eu achava, e agora vejo com mais clareza, é a figura de uma oportunista em busca de um espaço no PIG, e no seu mundo BBB, ao gosto do Bial e do Boninho, na fabricação de seus heróis instantaneos. O PIG, lógicamente, deu todo o seu apoio a um "negócio emergente". Bom negócio gerou bastante noticia e mobilizou muita gente.

Acredito que a universidade deveria ser um centro de saberes e de busca de cidadania, que tanto incomoda a nossa elite voltada para um mundo espetaculoso, em busca de um BBB cotidiano.

Existem milhões de brasileiros que gostariam de buscar cidadania através do conhecimento adquirido numa universidade.

Para não alongar mais dou dois exemplos: O curso de veterinária para os filhos de assentados (que nunca poderão ir numa Uniban da vida) na UFPel foi cancelado. O curso de direito em Goiás, também para filhos de assentados, foi também cancelado. As escolas itinerantes foram fechadas. E estes estudantes que foram impedidos de estudar pelo preconceitos, o mais profundo e criminoso preconceito, são vitimas. Estes são vitimas do peconceito.

E não vi a midia tomar uma posição de defesa. Nem a Une. E nem os alunos da Unb. E nem muita gente que saiu gritando com a bizarra situação.

Claudio Dode

Anônimo disse...

Parabéns, Cláudio Dode! Concordo contigo. E aproveito pra me reportar a um comentário que fiz no tópico acima, em que lembro da escandalosa omissão dos movimentos docente (principalmente) e estudantil em relação à falta de vagas nas universidades públicas.
Carlos

Joaquim disse...

Ninguem pensou no lado "positivo" desta trapalhada. A tal fracauldade esta formando mão-de-obra for export(pra bem longe). Uma das opções poderia ser o Afganistão.

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