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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Fogaça começa a montar o discurso da nova farsa


O equilíbrio entre o deserto e o pântano

Ontem, o jornal Zero Hora, página 6, estampou uma matéria para promover o prefeito José Fogaça (PMDB) a futuro candidato da direita ao Piratini.

Na oportunidade, o prefeito que deixa Porto Alegre abandonada, feia, esburacada e sob alvo da especulação imobiliária mais selvagem, treinou uma fala para ludibriar o eleitor em 2010. Fogaça disse que o "PMDB vai retornar ao governo gaúcho com equilíbrio e convivência pacífica".

Como assim?

O PMDB não pode retornar de onde jamais saiu, o "governo gaúcho". Na frase está contida uma auto-anistia por ter integrado o yedismo de fracassos, ao mesmo tempo, sugere não ter nada com o yedismo de fracassos.

O PMDB de Pedro Simon, o PMDB de Eliseu Padilha, o PMDB de José Fogaça foi um dos pilares de sustentação do yedismo de fracassos, o outro pilar foi a mídia guasca, especialmente os veículos da RBS.

Graças ao apoio incondicional - ou condicional, nunca se sabe - desses parceiros das horas trágicas e das horas dadivosas, a governadora Yeda pode atravessar três anos abatumada no pântano das piores práticas no setor público estadual, com o agravante de deixar um deserto de realizações positivas ao Rio Grande do Sul.

Depois de o PMDB de Fogaça atravessar os últimos três anos carregando Yeda no colo, equilibrando-se com o pé esquerdo no deserto administrativo e com o pé direito esmagando o lodo pantanoso das piores práticas públicas, agora fala em "retornar ao governo gaúcho com equilíbrio e convivência pacífica".

Já se vê que a direita sulina está apostando na desmemória de alguns e no esquecimento de todos para montar uma nova farsa no estado, sai a máscara de Yeda e entra a máscara de Fogaça. Os atores são os mesmos, só mudam as roupagens e a maquiagem do embuste.

5 comentários:

Anônimo disse...

Feil, percebestes que lese 'esqueceram' de citar o governo Britto?

Luís disse...

Exatamente...
O governo municipal de POA não é muito diferente do estadual... uma das diferenças, por óbvio, é que Fogaça não é Yeda - então a blindagem da imprensa funciona, ou funciona bem melhor.
A direita só ganha eleição por conta da grande mídia - e isto que estou falando das nossas eleições, deste nosso jogo político por si só extremamente formal e viciado.
Enquanto a maioria dos trabalhadores não se derem conta disto e não tomarem uma postura ativa - em outras palavras, conscientização de classe - é isto: a disputa eleitoral é de resistência, quase sempre; mas é extremamente importante, com todas as suas limitações.

Anônimo disse...

é o mesmo trololó de sempre, novo jeito de governar, pacificação, chega de conflito, blablablabla.
mas o pior é que toda eleição, com amplo apoio e divulgação da rede bunda suja et caterva, essa conversinha mole pega, e esse povo elege os britos, rigotos e yrc da vida.
mas pensando bem, merece uns goverlixos desses quem elege os escroques da base aliada, eliseu quadrilha, zé do detran, simon e outras especialidades quetais.
arre!!!

Anônimo disse...

Eu só não sei se alguém achava que o PRBS ia "entregar a rapadura" facinho", e correr o risco de afundar com o novo jeito de governar.

Logo um novo "reclame" e um novo garoto propaganda.

O que o PRBS está fazendo é um estratégico reposicionamento para se manter no poder e com acesso a propaganda oficial, o que já é um bom negócio.

Claudio Dode

Joaquim disse...

É desespero mesmo. Se "a turma"não emplacar na próxima eleição vai ser um Deus nos acuda. Tem muito rastro na rede do rabo preso.

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