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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Montadoras dos EUA repensam o uso social do automóvel particular



As três grandes montadoras estadunidenses estão atentas ao crescente envolvimento com alternativas à posse de um carro particular, como bicicletas elétricas e ônibus, em meio à redução da taxa de uso e de propriedade de automóveis. A informação é do jornal Valor, de 27/dez/12.

Ao fazer isso, GM, Ford e Chrysler reagem a dados que revelam que os jovens estão adiando as aulas de direção e que aumentou o número de jovens profissionais de alta qualificação que mudam para os centros metropolitanos, onde o uso de automóveis é dificultoso.

As montadoras estão cada vez mais envolvidas em serviços locais de carsharing (que alugam carros por períodos curtos, cobrando por hora ou por dia) para atender profissionais urbanos que precisam, eventualmente, de um automóvel mas preferem evitar ter um permanentemente.

O novo raciocínio representa uma mudança significativa para empresas que no passado estimularam a persistente guinada, em muitas áreas dos Estados Unidos, para uma dependência quase total do carro particular. A Ford reconheceu que haverá ocasiões numa cidade como Londres em que uma pessoa que vai e volta todo dia do trabalho concluirá que o transporte por trem faz mais sentido.

Entre as reações da GM está seu investimento - elevado em novembro - na Proterra, uma fábrica de ônibus elétricos instalada na Carolina do Norte. A empresa também está avaliando se começa ou não a produção industrial, a venda ou a administração de sistemas de uso compartilhado de bicicletas elétricas.

Um comentário:

Silas disse...

Não uso bicicleta porque no meu destino não existe bicicletário.
Ciclovias sem bicicletários são fruto da visão de que apenas o governo deve fazer as coisas.
Isso não era assim.
Antes de 1960, as empresas e os clubes assumiam suas obrigações sociais.
Depois as pessoas se fecharam, empresas e clubes dentro de seus muros e tudo que fica fora deles é obrigação estatal.
Nada funciona por culpa do governo, óbvio, dizem todos os dirigentes de grupos sociais que não assumem obrigações na sociedade.
Enfim: sem bicicletários nos destinos, não adiantam ciclovias.

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