Via Campesina denuncia privilégios do grupo Votorantim
Recebo esta nota da Via Campesina:
"Cerca de 700 mulheres organizadas pela Via Campesina ocupam neste momento a Fazenda Ana Paula, de propriedade da Votorantim Celulose e Papel. A ocupação foi iniciada com o corte de eucalipto na área.
Depois de especular contra a moeda brasileira e ter prejuízos com a crise financeira, a VCP recebeu R$ 6,6 bilhões do governo brasileiro para adquirir a Aracruz Celulose, através da compra de metade da carteira do Banco Votorantim e de um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. O custo da compra foi de R$5,6 bilhões.
A VCP havia prometido gerar 30 mil empregos no Estado e mesmo recebendo recursos e isenções fiscais dos governos federal, estadual e de municípios, a Aracruz causou a demissão de 1,2 mil trabalhadores em Guaíba, entre trabalhadores temporários e sistemistas, e a VCP outros 2 mil trabalhadores na Metade Sul. O agronegócio foi o segundo setor que mais demitiu com a crise financeira. Apenas em dezembro, o agronegócio demitiu 134 mil pessoas em todo o País.
A ação faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres da Via Campesina e denuncia ainda as consequências da monocultura do eucalipto na região. Em muitas áreas, já falta água para o consumo humano e para a criação de animais. Isso, porque, segundo pesquisa da UFRGS, a monocultura de plantas exóticas na região irá consumir 20% mais água do que chove no Pampa. Como a árvore causa desertificação e acidez do solo, não se sabe que consequências terá para as três mil espécies de plantas do bioma Pampa".
Recebo esta nota da Via Campesina:
"Cerca de 700 mulheres organizadas pela Via Campesina ocupam neste momento a Fazenda Ana Paula, de propriedade da Votorantim Celulose e Papel. A ocupação foi iniciada com o corte de eucalipto na área.
Depois de especular contra a moeda brasileira e ter prejuízos com a crise financeira, a VCP recebeu R$ 6,6 bilhões do governo brasileiro para adquirir a Aracruz Celulose, através da compra de metade da carteira do Banco Votorantim e de um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. O custo da compra foi de R$5,6 bilhões.
A VCP havia prometido gerar 30 mil empregos no Estado e mesmo recebendo recursos e isenções fiscais dos governos federal, estadual e de municípios, a Aracruz causou a demissão de 1,2 mil trabalhadores em Guaíba, entre trabalhadores temporários e sistemistas, e a VCP outros 2 mil trabalhadores na Metade Sul. O agronegócio foi o segundo setor que mais demitiu com a crise financeira. Apenas em dezembro, o agronegócio demitiu 134 mil pessoas em todo o País.
A ação faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres da Via Campesina e denuncia ainda as consequências da monocultura do eucalipto na região. Em muitas áreas, já falta água para o consumo humano e para a criação de animais. Isso, porque, segundo pesquisa da UFRGS, a monocultura de plantas exóticas na região irá consumir 20% mais água do que chove no Pampa. Como a árvore causa desertificação e acidez do solo, não se sabe que consequências terá para as três mil espécies de plantas do bioma Pampa".
41 comentários:
A justificativa para invadir propriedade privada e cortar eucaliptos parte de premissas duvidosas e superficiais. Não interessa a elite da via campesina ir além na discussão científica. Basta uma pesquisa da UFRGS (feita por quem, cara pálida?) para se chegar a uma conclusão que vá de encontro aos interesses e aos dogmas anticapitalista. Porque uma coisa é certa, tudo o que o capital faz é lixo. Ora, não existe nenhuma prova e nenhuma comprovação de que o plantio de eucalipto seja tão danoso assim ao bioma do Pampa. Que o eucalipto suga mais água do que outras árvores é inegável, mas não ao ponto de trazer prejuízos ambientais. Planta-se eucaliptos no RS há muiiito tempo e nunca houve maiores danos ambientais. Mas isso não importa, o que importa é invadir e destruir.
"Incra vai recolher sete mil toneladas de arroz de assentamento em Viamão
Determinação é da Justiça Federal
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) vai recolher sete mil toneladas de arroz do assentamento Filhos de Sepé, em Viamão. A determinação é da Justiça Federal.
O Incra estima que a área com plantio ilegal de arroz corresponda a 1.200 hectares. Entre as irregularidades estão o arrendamento de área e plantio em local de conservação ambiental.
zerohora.clicrbs.com.br
Maia, tu não tem um blog pra ti?
Porque viver à sombra dos outros ?
Isso é como cachorro, não vive sem dono e sem sarnear alguém.
Marimbondo, não o compare com cachorros. Estes são animais muito nobres e não devem ser comparados a este lacaio daqueles que estão destruindo o país há anos. Por isso denomino-o bichinho escroto da maia (que provalvemente é um codinome, típico de alguém que defende ardorosamente torturadores).
Ocupação no Ministério da Agricultura
Na entrada do Ministério, as mulheres camponesas montaram a Escola Itinerante Paulo Freire, com cerca de 50 crianças, em protesto contra a recente decisão do Ministério Público do Rio Grande do Sul em fechar as escolas do MST (Movimento dosTrabalhadores Rurais Sem Terra) em acampamentos gaúchos.
As Escolas Itinerantes são espaços públicos de conhecimento, criação, socialização com base em valores ético-políticos libertários e democráticos. Estudiosos de diversos países as investigam e as difundem por meio de teses, artigos, experiências de educação popular, propagando ideais pedagógicos originalmente sistematizados e difundidos por Paulo Freire.
http://www.mst.org.br/mst/pagina.php?cd=6378
Segundo o tal...:
"Ora, não existe nenhuma prova e nenhuma comprovação de que o plantio de eucalipto seja tão danoso assim ao bioma do Pampa. Que o eucalipto suga mais água do que outras árvores é inegável, mas não ao ponto de trazer prejuízos ambientais. Planta-se eucaliptos no RS há muiiito tempo e nunca houve maiores danos ambientais. Mas isso não importa, o que importa é invadir e destruir."
IMPRESSIONANTE A IGNORÂNCIA!!!
Certamente, a pecuária e a agricultura também não trouxeram danos ao meio ambiente em geral e ao bioma pampa, especificamente. Qual terá sido a atividade que degradou o estado (e o pampa), Maia? Teria sido o contínuo uso de skate por parte da gauchada? Certa direita deveria se ater aos seus parcos conhecimentos ao emitir opiniões. Assim, seu raio xarope seria circunscrito ao umbigo apenas.
Ou ele está muito mal informado ou suas fontes não são nada confiáveis para dizer que não há comprovação de dano ambiental.
Aqui tem uma:
http://cbnews.correioweb.com.br/html/sessao_3/2008/06/01/noticia_interna,id_sessao=3&id_noticia=10078/noticia_interna.shtml
Ou melhor, aqui tem uma:
http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_3/2008/05/06/noticia_interna,id_sessao=3&id_noticia=4548/noticia_interna.shtml
UAUUU.
Os ocalito vão beber 20% mais agua do que disponivel no Pampa!
Ou o Antonio Errmirio deMoraes é um amador, pra tar queimando dinheiro, ou essa pesquisa da UFRGS tá meio furadinha.
Maia, deixa as mulheres cortar eucaliptos. Esse é o único tipo de trabalho que os sem-terra fazem. Vai ver nos assentamento o que eles fazem... Recebem Bolsa Familia.
E o Daniel Dantas recebe bolsa BrOi
Essa é a parte que não dá pra entender no Lula: ele dá bolsa-família e depois bolsa BrOi. Tá louco! Deve ser carência de afeto.
Bolsa esta consolidada pelo presidente do STF, diga-se de passagem.
como vai ser dessa vez o encontro com a BM? Será que vao ousar a mostrar mais uma vez a sua covardia típica, bem na semana da mulher? Enquanto isso a ZH segue uma cruzada raivosa contra as mulheres do movimento. Basta pegar uma matéria aleatória no site deles pra sentir o nível.
como o Maia e todos os reacas gostam da espressao "propriedade privada". Em todas as frases dao um jeito de encaixar um "propriedade privada". Imagino um inquisitor medieval ou um Gilmar Mendes gritando "propriedade privada!!" para assustar todos os medrosos. Certamente essas mulheres nao se inserem entre os medrosos, pelo contrario, sao o símbolo da luta e da esperanca. Sabem bem que o medo é o alimento da arrogancia.
UAUUUU!!!
vejas as fotos das formosas invasoras. No meu tempo, agricultoras não eram tão vaidosas. Se chegar perto, certamente estão todas perfumadas, de batom, sobrancelha cortadinha, calcinhas sexy e tudo o mais usado por universitárias da FAPA que recebem bolsa federal.
mas Sperling, qual esperança estas mulheres simbolizam? Esperança de que ainda é possível manipular massas de manobra, como faz tão bem o MST?
Lati F. Undiário
Acho que tu abriu o site da Tia Carmem e viu a mana lá.
Anonimo, é esse tipo de arrogancia que está sendo posto a prova.
De ZH e os seus Eremildos que são mandados para encher o saco aqui e estão aí entre o boquiaberto e o raivoso.
Do Sperling só queria saber se existe alguma diferença entre um inquisidor meideval e a figura asquerosa do Gilmar Mendes?
Claudio Dode
O Reacionário do Maia diz:
"A justificativa para invadir propriedade privada e cortar eucaliptos parte de premissas duvidosas e superficiais"
Parte da iniciativaé para lembrar que na constituição a "propriedade privada" está vinculada ao interesse social.
Claudio Dode
Claudio, realmente é uma redundancia! É que ao escrever inquisitor, me veio logo a imagem desse na cabeca.
Quem apóia o capitalismo desenfreado não conhece o teor do termo função social.
Mal sabem eles que as empresas que exploram atividade econômica tem o dever constitucional de dispor sobre a função social no seu estatuto.
Desaprovam o bolsa família porque não conhecem a função social do Estado.
Desaprovam a atitude do MST porque não conhecem a função social da propriedade rural.
Desconhecem que a propriedade urbana tem o dever constitucional de cumprir sua função social atendendo às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressa no plano diretor.
E por aí vai.
E ainda têm o ímpeto de vir aqui cantar de galo.
Queremos saber como vamos fazer para retirar os bilhões de tocos de eucalipto que sobrarão no solo gaúcho depois da rapinagem destas empresas. Pobre pampa, nunca mais será o mesmo: Primeiro deserto verde, depois deserto de tocos.
Job!
Lamento a sua ignorância sobre o tema.
A silvicultura é uma atividade saudável e rentável.
O que tem sido divulgado em blogs de esquerdopatas é, na maioria , mentira.
Procure ouvir opiniões de engenheiros florestais para tirar suas conclusões. Também de eng. agrônomos.
Sem duvida, minha cara Jaqueline. A silvicultura é bastante saudável; para as formigas e as caturritas, únicos animais que habitam as matas de eucaliptos. Sim, a silvicultura é bastante rentável; para os tubarões latifundiários que dela vivem.
Enquanto eles enchem os cofres com o vil metal, sobra aos pequenos agricultores o êxodo rural e a miséria nas periferias das grandes cidades. Com isso, a sociedade em geral fica com a enorme degradação ambiental e acumula problemas sociais ainda maiores. A serem resolvidos um dia, talvez, num futuro remoto.
Jaqueline!
Lamento a TUA ignorância sobre o assunto. Não sou leigo (sou Técnico Agrícola) e tenho amplo conhecimento na área, suficiente para (ao contrário do que a mídia subserviente ao capital quer fazer acreditar)saber que a MONOCULTURA do Eucalipto (árvore exótica da Austrália) é altamente prejucial ao Bioma Pampa trazendo inúmeros prejuízos. Entre eles: Secamento das nascentes e banhados, êxodo rural acelerado, "floresta" de tocos economicamente inviáveis de tirar após anos de exploração da cultura, entre outros.
Segundo denúncia do professor da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas), Althen Teixeira Filho, feita em março do ano passado, a Votorantin utilizou, indevidamente, sem autorização, os logotipos da própria Ufpel e da Furg (Fundação Universidade Federal do Rio Grande do Sul) nas páginas de seu Eia-Rima sobre a implantação de uma fábrica de celulose no Estado.
A Furg e a Ufpel haviam firmado
convênio para fazer o estudo do Eia-Rima que acabou sendo rompido.
Motivo: no contrato, uma cláusula
determinava que a divulgação dos resultados do estudo ficaria a cargo da Votorantim. Para o professor Teixeira Filho, uma cláusula inconstitucional pois subordinava os resultados da pesquisa à aprovação da empresa.
Portanto, a Votorantim teria dado sequência aos estudos e, para dar maior credibilidade ao seu relatório final se utilizou do logotipo das duas instituições. Fraude.
Ao contrário da ação das mulheres camponesas, a mídia hegemônica e seus (de)formadores de opinião não demonstraram indignação com a ação fraudulenta da Votorantim.
Mais um grande serviço prestado pela tal de imprensa livre. Quantos gaúchos e gaúchas ficaram sabendo de tão grave denúncia? Por que houve pouca ou quase nenhuma divulgação da mesma?
Para terminar, se a silvicultura é tão boa quanto garante a nossa colega de comentários, Jaqueline, por que a Votorantim precisou "esquentar" seu Eia-Rima de forma fraudulenta?
Uau! Vem até aqui para dizer "blogs de esquerdopatas"! Bah, o manancial de reacionários está crescendo em proporções geométricas, já desconfio que são seres reais e não mais variações e codinomes de um mesmo asno!
O aumento do interesse dessa gente em combater ferozmente qualquer manifestação contrária aos seus interésses deve significar algo.
É muita acidez nos comentários do anônimo Uau. Falei pra mamãe que quando crescer vou querer ser assim.
UUUUUUUUAAAAAAAAAUUUUUUUUU
JOB,
A atividade de silvicultura é para durar décadas, centenas de anos. Isso só é possível com manejo adequado, prevendo balanço hídrico, precipitação média anual, estudo do uso e consumo da água na bacia hidrográfica. Se usar mais água do que o disponível, inviabiliza o negócio, o que é uma burrice.
A palavra de ordem no plantio de árvores, assim como em qualquer atividade humana, é MANEJO. Manejou errado, fodeu.
Tocos fazem parte do processo. Depois de cortada uma árvore, como qualquer outra, ocorre o rebrote, que pode ser conduzido para uma nova árvore. Na silvicultura moderna, este toco permanece na linha de plantio, e uma nova muda é plantada a seu lado. Antes que a nova planta esteja em ponto de corte, o toco estará podre. Sua madeira terá se integrado ao solo como matéria orgânica. E este processo se repete. Importante dizer que, com a colheita, galhos e folhas são deixados no campo. E estas partes contêm mais de 70% dos nutrientes da planta. Do ponto de vista do uso de adubos e herbicidas, a atividade silvicultura demanda SETE VEZES MENOS estes produtos, já que ocorre interferência no solo somente a cada sete anos, o que preserva o solo, diferentemente de culturas anuais que ano após ano interferem na terra.
SR. FAZENDA, lamento que o senhor não honre seu nome, porque suas palavras são típicas de quem parece viver longe do campo.
Formigas em qualquer lavoura, e inclusive no açucareiro de sua casa, são consideradas pragas. É exdrúxulo de sua parte esta pretensa preocupação. Controle de formigas é um processo normal em qualquer processo agrícola, seja em plantações ou pequenas hortas e na cozinha da sua casa.
Sobre caturritas, é preciso dizer que esta idéia lendária é estapafúrdia. Dois neurônios explicam o porquê disso: eucaliptos com sete anos de idade não fornecem casa nem comida às caturritas. Como o senhor não vive em FAZENDA não sabe que caturritas precisam de árvores frondosas, de galhos grossos, para que elas possam construir seus "condomínios", pois caturritas vivem em bandos. Eucaliptos em manejo de sete anos não se prestam a isso, porque se constituem basicamente de um tronco, sem ramificações maiores. Assim as flores do eucalipto não são alimento para estes pássaros. Flores servem para abelhas, que podem ser manejadas para produzir MEL.
NOIRAM,
Eu sou o cara do UAUUUUU! Peça para sua mamãe não para ser como eu, mas para ter discernimento suficiente para diferenciar o que é discurso festivo revolucionário e o que é engenharia, agronomia, ciência, e não política de chavões fáceis e sedutores de estudantes incautos.
Peça a sua mamãezinha para ter coragem de se informar, de estudar de fato uma atividade antes de falar mal dela, pois um dia você vai precisar trabalhar (a não ser que ganhe um CC do seu partido).
O Brasil precisa de gente para construir, buscando justiça social, oferecendo aos homens e mulheres do campo, grandes e pequenos, condições de crescer como pessoa, o que inclui poder viver com mais conforto, sem passar por cima de ninguém nem desrespeitar as leis e ter espírito de fazer uma nação.
E peça para sua mamãe te proteger dos propagandistas que derrubam árvores e jamais plantaram um pé de alface na vida, porque sua vida é discursar e tentar vencer no grito.
Peça ainda para sua mamãe lhe explicar porque O BRASIL TEM 10% DE SUAS TERRAS OCUPADAS POR ASSENTAMENTOS e porque ainda tem gente querendo mais.
E passe bem!
Zé Mané
Anônimo Uau:
Admitindo que você tenha razão (e não duvido disso - até maconha, bem manejada, faz bem), uma coisa é certa: esse gover-ninho de merda está muito longe de ter as necessárias qualidades para fazer manejo sustentável de eucalipto. Como se viu, esse gover-ninho fedorento, até na contra-propaganda, opera com a ética de esgoto.
Anônimo Uau, o cara, o Brasil nunca se preocupou com justiça social. FHC não fez nada e o Lula pouco faz.
A reforma agrária ja deveria ter sido feita a tempos. Mas como sabemos que no país onde os INTERESSES se sobrepõem ao social, entra governo, sai governo e tudo é empurrado com a barriga.
Veja bem, em 500 anos de História, o Brasil nunca dividiu a terra. É o único país de extensão continental, em todo o mundo, com estrutura fundiária semelhante à da sua fundação! Existem 371 milhões de hectares prontos para a agricultura no país, uma área enorme, que equivale aos territórios da Argentina, França, Alemanha e Uruguai somados. Mas apenas 14% _ área igual ao México _ destinam-se à criação de gado. O setor florestal brasileiro conta com aproximadamente 530 milhões de hectares de florestas nativas, 43,5 milhões de hectares em unidades de conservação federal e 5 milhões de hectares de florestas plantadas com pinus, eucalipto e acácia-negra. O que sobra, uma África do Sul inteira, é o que os especialistas chamam de terra ociosa. Quase metade da terra cultivável está nas mãos de 1% dos fazendeiros, enquanto uma parcela ínfima, menos de 3%, pertence a 3,1 milhões de produtores rurais. (alguns dados podem estar desatualizados)
Agora me diga, como fazer valer seu direito em uma justiça que atua para as grandes latifundiários?
Na visão da direita, deve-se esperar de braços cruzados para que algo caia do céu. Só que isto não vai acontecer nunca.
O Bioma Pampa brasileiro existem 3000 tipos de plantas, cem tipos de árvores e arbustos.
Biodiversidade tão distinta, exige manejo distinto.
Outra coisa, as grandes florestas de sivicultura, com ajuda desta máquina http://www.youtube.com/watch?v=8uIz5oHT8Bg tiram o trabalhador rural e levam para as favelas, gerando condições da pessoa descer na vida.
Segundo o assentado Claudomiro, se o interesse dos municípios é gerar renda e emprego, deveriam fazer mais assentamentos. Em Manoel Viana 80% da renda que o Assentamento Santa Maria do Ibicuí recebe do governo federal circula no município. No ano passado receberam a quantia de 6 milhões de reais. Muitas pessoas estão construindo imóveis com o dinheiro que recebem dos assentados. A produção no assentamento só ano passado produziu 80.000 litros
de leite ao mês, além das plantações de melancia, milho, aipim nas pequenas roças, de meio hectare em cada propriedade. Nos 6.600 hectares estão assentadas 220 famílias, em um total de 900 a 100 pessoas. Adultos tem emprego e geram renda para o município.
Como a direita só se preocupa em gerar lucro para as grandes corporações e ganhar sua propina com isto, não leva em consideração esses fatos.
Anônimo UAU,
Nota-se que tu não sabes patavinas de florestamento e apenas papagaia as asneiras que ouves de ouros direitosos: Dizer que os tocos de eucalipto apodrece antes que uma nova planta esteja do lado beira o ridículo. O cerne de um toco de euclipto fica dezenas de anos no solo sem apodrecer um centímetro. Da próxima vez vá te informar antes de postar besteiras.
Noiram, outro exemplo é o município de Teodoro Sampaio-SP, na região do Pontal do Paranapanema. Estive lá em três oportunidades. Graças aos inúmeros assentamentos, a face econômica do município mudou - e muito. Uma vez por semana, vários ônibus se deslocam dos assentamentos para a cidade, quando retornam apósas compras. A notícia ruim: fazendo um sobrevoo, pudemos identificar um fenômeno: o latifúndio, em várias regiões, está se reordenando por conta da cana-de-açúcar. Ou seja, os inúmeros contratos individuais (usina e assentados) sugere, do alto, que embaixo existe um enorme latifúndio de cana. Os lotes (20 ha) estão tomados de cana. Tudo com incentivo tucano.
Quanta mentira do Ary, Job e Noiran!
MST é tudo bandido comandado pelo Stédile.
É ridículo ver manifestações com mulheres vestindo "roupitas nuevas", óculos de sol, chapeus de palha sem uso, foices e facões novos.
E quem paga tudo isso?
Os palhaços que trabalham e pagam impostos.
Mas, parece que a tal da ANCA está sob investigação.
Neçe paiz de petralha perciza as revista denunciá prá a policia federal investigá.
Viva a Veja!
Até o Farso Genro se mexeu!
Não sei onde menti.
Mas quer dizer que para fazer a manifestação por terra tem que ser aquele colono rústico, de chinelinho, com o garrão rachado e fumando palheiro, tipo Chico Bento ou Mazzaropi? Mas como assim ser se não há mais o contato com a terra, já que o latifúndio tomou conta?
Bom mesmo deve ser pagar a bolsa BrOi.
Ary,
Nossa sorte que não o governo que faz manejo de eucalipto. Nem este da Yeda nem do PT. Se fosse assim, ocorreria o que ocorre quando políticos controlam as coisas: desperídico, serviço meia boca, desvio de recursos.
Noiram,
Vocês insistem em misturar política com questões técnicas de agricultura. Espero que o exemplo de Manoel Viana prospere, mas a verdade não é bem assim como você fala. Infelizmente, as informações de que temos sobre assentamentos em geral são de pouca produtividade e desrespeito ambiental, como no Filhos de Sepé, em Viamão, onde o Incra apreendeu esta semana carga de arroz produzido ilegalmente em área de proteção ambiental.
JOB,
Te informa sobre como é inoculado um fungo no toco do eucalipto para matá-lo e fazê-lo se decompor em poucos anos. Mais fácil, deixa um toco de madeira no quintal de tua casa e veja o que acontece. O Brasil tem mais de 40 cursos de Nível SUperior de engenharia florestal. Em todos eles pode te confirmar isso. Toco que fica "dezenas de anos sem apodrecer um centímetro" são os petrificados.
Para finalizar, gostaria de dizer que sou filho de pequenos agricultores que NUNCA acharam que e melhoria de sua condição de vida viria com invasão de terra privada e prédios públicos. E olha que tinham uma vida duríssima em lugar isolado de tudo e todos no interior do Estado.
Para eles, a mudança veio com muito calo na mão, muita enxada na terra, sem querer se apropriar de nada de ninguém, por mais injusto que parecesse. Eu provei isso na minha infância, sem bolsa nenhuma nem "escola itinerante".
Mas aí os imbecis vão dizer que me transformei em defensor da "direita". Ora vão cagar no mato.
Anônimo:
Você está querendo dizer que o governo nada tem a ver com o manejo do eucalipto? Que o manejo depende exclusivamente da empresa? Do ponto de vista do manuseio, é óbvio. Mas e a fiscalização das condicionantes? E o monitoramento para verificar o ônus ambiental? Será que o "mercado" regula a relação entre a atividade e o meio ambiente? Quanto ao final do teu comentário "vão cagar no mato", demonstra tua ignorância, pois "cagar no mato" é menos danoso do que cagar onde você caga: neste blog.
OBS: às 10:11 postei um comentário como "anônimo". Descuido. Deveria constar "Ary" - aquele que foi aconselhado, de forma educada, a "cagar no mato".
Do jornal NH online:
"No assentamento, o Incra calcula que 152 famílias cultivaram arroz fora do regulamento, de um total de 376. O assentamento tem 492 hectares de plantio de arroz orgânico que cumprem as normas previstas no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), segundo o Incra. O assentado Dirceu do Nascimento, um dos participantes do protesto, disse que os agricultores não foram consultados na elaboração do TAC e criticou do prazo de três anos para adaptação às normas, que seria insuficiente, em sua avaliação. Nas condições de solo e cultivo existentes, não seria possível, dentro do prazo concedido, abrir mão de insumos como ureia e adubo, segundo Nascimento. O assentado disse que o grupo irá contestar a decisão judicial."
Vejam bem, no Brasil há 5 milhões de famílias de camponeses que é a base da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag). Além desses 5 milhões de pequenos proprietários, existem 4,6 milhões de famílias que vivem no interior do Brasil, mas que não têm terra. São os camponess sem-terra, que é a base do MST. Mais abaixo, ainda tem outros 5 milhões de pessoas que trabalham como assalariados rurais. Inclusive, grande parte deles já moram nas cidades.
O movimento Sem-terra só existe porque, antes dos sem-terra, existe o latifundiário. Na região colonial italiana do Rio Grande do Sul, onde a terra foi distribuída democraticamente, não se produziu latifúndio e não se produziu o sem-terra, e ainda é uma das regiões mais prósperas do estado, ao contrário dos pampas dos latifundiários.
Se tem gente que se conforma com a situação, respeito, mas não acho o melhor negócio. Que há pouca gente com muita terra, não há dúvida. Esperar os políticos decidirem pela reforma agrária, é muito difícil de acontecer. A justiça desapropriar de latifundios como do Dantas, duvido. O jeito é protestar para chamar atenção, pois quem cala consente.
Daqui a pouco vai ter somente mato de eucalipto para cagar.
Aí eu te aconselho a cagar em cima do toco que vai ficar e dar 3 reboladinhas em cima dele. Vai que é isso que tu gosta e quer.
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