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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Ruralistas querem mais mamatas do presidente Lula


E os novos índices de produtividade no campo? E o regime de escravidão nas fazendas?

Leio nos jornais que os ruralistas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que em dezembro contabilizou menos 134 mil empregos no campo, deverão ser recebidos pelo presidente Lula, em 10 de fevereiro.

Aproveitam a crise mundial e o crescente desemprego no setor rural para fazer moeda de troca com as suas mais sentidas (e eternas) demandas, a saber:

1) leilões emergenciais de alimentos para evitar queda dos preços;
2) desoneração da cadeia agrícola;
3) o alongamento das dívidas do campo com os bancos oficiais.

Essa gente não se emenda mesmo. Desde o tempo de Getúlio Vargas eles querem tratamento privilegiado de qualquer governo, onde o calote aos bancos oficiais é sempre item cativo.

Que tal o presidente Lula informá-los de que o regime no Brasil é e sempre foi o capitalista de mercado, que este regime implica em permanente risco negocial e a quebra de contratos juridicamente perfeitos (com bancos oficiais) não pode ser tolerada?

Que tal o presidente Lula negar as reivindicações dos ruralistas? Ao mesmo tempo, fazer com que eles paguem as faturas de duas urgentíssimas dívidas sociais engavetadas em Brasília, a saber:

1) revisão imediata da lei que regula e atualiza os índices de produtividade na atividade agropastorial brasileira, defasados há quarenta anos;
2) aprovação e aplicação imediata da nova lei que expropria proprietários rurais que empregam trabalhadores em regime similar à escravidão.

No limite, é possível que o lulismo de resultados conceda alguma sorte de vantagens aos ruralistas, mas em contrapartida deve negociar duro para que eles, e sua ativa bancada parlamentar no Congresso, ajudem a aprovar as duas demandas sociais acima.

10 comentários:

Anônimo disse...

Não aguento mais pagar impostos para sustentar esses parasitas (o latifúndio). Eles não pagam impostos, basta ver a risível arrecadação de ITR no país, usam trabalho escravo, vivem sugando os cofres públicos e geram pouquissimos empregos.

Anônimo disse...

Viva o MST!

Reforma agrária já!

Se eles (os ruralistas) não conseguem produzir ser dar calote, quem sabe não se muda o sistema agrário brasileiro?

Anônimo disse...

Como pode a ZH ser tao baixa.. ZH chegou hoje ao fundo do poco. A matéria em que eles anunciam os 25 anos do MST consegue ser tudo que a gente conhece de Zero Hora e um pouco mais. Aqui a matéria:
http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a2376116.xml

Fabrício Nunes disse...

Gostaria de saber o que os petistas "mentalmente sequestrados" andam pensando dessa prioridade do lulismo ao agronegócio.
O Correa, por exemplo, há tempos não frequenta o blog para justificar seu governo "em disputa".

Anônimo disse...

Mistura de escravocratas com gigolôs de vacas.

(es.cra.vo.cra.ta)

a2g.
  1 Diz-se de quem é defensor da escravatura e de seus princípios.
  2 Que é senhor de escravos.
  3 Em que há escravatura (domínio/país escravocrata).

s2g.
  4 Partidário da escravidão; ESCRAVISTA; ESCRAVAGISTA.
  5 Aquele que possui e utiliza escravos.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Não vamos esquecer que o MST, através de suas ONGS, recebe verbas públicas do governo federal e não faz nenhum tipo de prestação de contas. É dinheiro público que vai para onde? E o MST acha que não deve prestar contas. E seus líderes, na CPI da Terra, indagados sobre o destino desses valores tiveram a cara de pau de dizer: "reservo-me o direito de não responder as perguntas."
Por isso - exatamente por isso -- o MST não tem CNPJ e não existe formalmente. Se existisse teria que se responsabilizar pelas vultosas verbas públicas que recebeu e não prestou contas.... Não existe diferença, os grandes latifundios são acusados de não terem pago empréstimos dos bancos públicos e o pessoal do MST, por acaso, faz diferente?

Anônimo disse...

Maia-lacaio-do-capitalismo...

Ainda não publicastes aqui teu CPF, então tu não existe.

E tu, presta conta da FG que recebes da Yeda, conheço bem os da tua laia.

Anônimo disse...

Tudo sempre igual: ao pequeno produtor lhe arrancam a pele, via um mar sem fim de "regulamentações" para a pequena agroindústria, por exemplo, fornecendo a grana que perdoa as dívidas do "agronegócio" (leia-se produção de commodities para benefício próprio). Por isso, e não por Jairo Jorge ou Busatto, larguei o PT (de quem esperava que fizesse diferente, mas não faz).

Filipe

Anônimo disse...

Pra quem achava que a Aracruz estava quebrando. Parece que o Lula vai dar um jeito de injetar dinheiro público nela, de acordo com a deducao do PHA.

http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=4569#comment-21554

Anônimo disse...

mas a camionetezinha do ano os ordinários não deixam de comprar, com $$$ do BB a juro baixo.
$$$ que depois os canalhas naum pagam alegando quebra de safra.

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