Sociólogo analisa crise estadual e mundial
Retomada tardia do projeto de Antônio Britto. Este é o resumo que o sociólogo Carlos Roberto Winckler (foto) faz do governo Yeda Crusius. Em entrevista exclusiva ao portal PTSul, Winckler, que é professor na Universidade de Caxias do Sul (UCS) e funcionário da FEE – Fundação de Economia e Estatística, disse que o problema da gestão tucana não são as crises diárias, mas aquilo que as detona, isto é, a crise de projeto.
O governo de Yeda Crusius se caracteriza por produzir crises em série. É possível fazer um prognóstico sobre os próximos meses da gestão tucana?
Winckler - Diria que estas crises sucessivas, que nascem no interior do governo, não são o problema mais grave. Se existem problemas, estes devem ser investigados e os responsáveis punidos. Pelo menos é isto que a opinião pública exige. A meu ver o que está em jogo é a tentativa – em parte frustrada – de se retomar tardiamente o projeto liberalizante do governo de Antonio Britto. Houve o retorno a uma concepção empresarial de gestão pública, que não chegou a se completar naquele governo, em parte devido à resistências dentro e fora do aparato estatal. [...]
Continue lendo a entrevista do professor Winckler aqui.
Retomada tardia do projeto de Antônio Britto. Este é o resumo que o sociólogo Carlos Roberto Winckler (foto) faz do governo Yeda Crusius. Em entrevista exclusiva ao portal PTSul, Winckler, que é professor na Universidade de Caxias do Sul (UCS) e funcionário da FEE – Fundação de Economia e Estatística, disse que o problema da gestão tucana não são as crises diárias, mas aquilo que as detona, isto é, a crise de projeto.
O governo de Yeda Crusius se caracteriza por produzir crises em série. É possível fazer um prognóstico sobre os próximos meses da gestão tucana?
Winckler - Diria que estas crises sucessivas, que nascem no interior do governo, não são o problema mais grave. Se existem problemas, estes devem ser investigados e os responsáveis punidos. Pelo menos é isto que a opinião pública exige. A meu ver o que está em jogo é a tentativa – em parte frustrada – de se retomar tardiamente o projeto liberalizante do governo de Antonio Britto. Houve o retorno a uma concepção empresarial de gestão pública, que não chegou a se completar naquele governo, em parte devido à resistências dentro e fora do aparato estatal. [...]
Continue lendo a entrevista do professor Winckler aqui.
13 comentários:
Meu sogro dizia que homem de testa grande é inteligente, será o caso ou é só a tragédia do tempo aumentando a testa do ex-vereador?
correção=suplente de vereador
Qual é o partido dele????
pós PT
Para o Professor Winckler mais uma dos liberais:
No Rio de Janeiro: Uma complexa engenharia financeira foi montada para a concessão dos 225 km de trens urbanos do Rio. O governo estadual assumiria cerca de 60% dos investimentos para melhoria da rede. Outra parte ficaria a cargo do vencedor da concessão, que ainda seria auxiliado com parte do DINHEIRO DA CONCESSÃO DO METRÔ. Cerca de US$ 600 milhões seriam gastos para reduzir o intervalo entre os trens e restaurar os trilhos e as estações. Até 2002, 210 trens reformados tinham de estar em operação. No contrato a Supervia tinha a opção de, por sua conta, instalar ar condicionado em TODOS OS TRENS e, depois disso, dobrar o valor da tarifa, que chegaria a 90% da passagem do metrô na época (um real);
Entre 1999 e 2006, os governos fizeram quatro alterações no contrato porque não conseguiram, mesmo com recursos de um financiamento internacional, cumprir suas metas. Em vez de reformar, resolveram comprar trens novos com ar. FIZERAM O INVESTIMENTO QUE DEVERIA SER DA CONCESSIONÁRIA e mantiveram a permissão para que ela dobrasse o preço o preço. O resultado é que hoje, a supervia opera com 25% menos trens que deveria estyar operando em 2002. E, dos 159 trens, apenas 36 tem ar, sendo que o primeiro só chegou em 2005. Mas até març, o preço de R$ 2,45 da tarifa correspondia a 95% do preço do metrô.
E isto tudo saiu no Globo...
E não colocaram quantas chibatas corresponde ao brinde...
Aos negociantes tudo....
Claudio Dode
Tinha que ser!
Por favor, divulguem as próximas manifestações contra Gilmar Mendes Dantas:
Atenção: Fora Gilmar DANTAS!
Belo Horizonte - 01/05 às 15:00 - Praça Afonso Arinos [em frente a faculdade de direito da ufmg]
São Paulo - 01/05 às 15:00 - Praça da Sé (próximo à OAB de São Paulo e o Palácio da Justiça)
Rio de Janeiro - 01/05 às 15:00 - Av. Rio Branco, altura da Rua Almirante Barroso
Brasilia - 06/05 - às 15:00 - Em frente as STF
vamos todos
dia 1º FORA MENDES (VAMOS DIVULGAR LOCAL E DATA)
Cistóvão,
Quero te agradecer por teres colocado um foco de luz sobre essa escuridão que está o Rio Grande do Sul.
A análise sociológica do professor, sociólogo e pesquisador sobre a crise endêmica estadual e mundial trouxe muitos esclarecimentos.
Então constatamos que o discurso do "novo jeito de governar" nada mais foi do que a continuidade do Britto.
Conclusão 1: um povo que não estuda e não pesquisa perde o passaporte para a atravessia de um novo limiar.
Conclusão 2: Análises inteligentes não caem do céu são resultantes de muitos estudos, dedicação e trabalho.
Esse professor além de inteligente, é bem apanhado.
Noooossaaa!!!!!!!!!!
Lindo e inteligente!
um pão, como se dizia no meu tempo
ai..... se ele me quisesse!
Tive a oportunidade de trabalhar com o Carlos em uma disciplina de Ciências Sociais. Além de ter uma intelecutalidade altamente desenvolvida,fruto de sua dedicação permanente aos seus estudos, ele transborda cultura, conhecimentos e saberes.
Postar um comentário