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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008


E a tal quebra de contrato?

Muito pertinente a observação da jornalista Denise Nunes na sua coluna de economia no jornal Correio do Povo de hoje.

Mudança de regras: às vezes pode

A proposta de mudança no Plano Geral de Outorgas para viabilizar a fusão das operadoras Oi e Brasil Telecom mostra a relatividade no mundo do capital. O que neste momento é defendido por duas grandes empresas para fecharem negócio, com respaldo do ministro Hélio Costa, é um dos alvos preferidos de críticas no país. O outro é a carga tributária. Quantas vezes já se ouviu empresários, economistas, analistas de investimentos ou políticos alegarem que a ausência de marcos regulatórios é um entrave ao desenvolvimento do Brasil. Em qualquer segmento, é bom ressaltar. Segundo os críticos, o suposto vácuo legal é uma brecha assustadora para investidores, principalmente estrangeiros, que temem 'quebras de contrato', expressão que virou clichê em campanhas eleitorais. Pois bem, o que a novela Oi-Brasil Telecom mostra agora é que os investidores, mesmo os estrangeiros, não se importam com mudanças de regras, desde que seja do interesse do capital. E não se trata apenas das envolvidas. Com exceção das concorrentes, nenhuma empresa ou entidade chiou.

7 comentários:

Marcos Todt disse...

realmente, muito pertinente

Carlos Eduardo da Maia disse...

Quem quer a fusão Oi e BrT não são as multinacionais, as big empresas transnacionais, mas o governo do PT que controla os fundos de pensão (Previ, Funcef e Petros) e que tem o controle da BrT e da Oi.

Anônimo disse...

Os fundos de pensão são apenas superinvestidores. Não controlam nada. NADA.Eles só querem resultados positivos para os seus investimentos.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Onei, quem controla hoje a BrT e tem grande participação acionária na Oi são os fundos de pensão. Como se vê os fundos de pensão das estatais não são apenas investidores. Uma das características das privatizações realizadas na era FHC foi essa de fazer os fundos de pensão das estatais investirem na telefonia e por isso eles adquiriram ações do antigo sistema telebrás.

Anônimo disse...

Os fundos não controlam nada, quem controla é o Daniel Dantas com uma autorização dada pelo ético FHC. Existe uma ação na justiça brasileira discutindo justamente essa autorização para estancar as ações predatórias do Dantas. Com a união os fundos voltariam a ter direito de veto na gestão que atualmente não têm.

Anônimo disse...

Se os fundos de investimentos das estatais e outros controlassem alguma porra no Brasil nós estaríamos experiimentando o socialismo, o que é falso. Não experimentamos o socialismo nem o capitalismo de risco. O que temos é o capitalismo sem risco.

Uma pergunta que não quer calar: porque os bancos europeus e norte-americanos tem prejuízo e os bancos brasileiros nadam em dinheiro?

Dica: tem a ver com o Bacen e a índole do Lula de proteger os algozes de seus antepassados.

Respostas para o Feil.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Dantas está fora da BrT faz alguns bons anos. Insisto: quem controla a BrT são os fundos de pensão das estatais, Petrus, Previ e Fundef.

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