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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Um clássico em duas versões



Que nadie sepa mi sufrir é uma composição dos argentinos Angel Cabral e Enrique Dizeo. É uma valsa peruana, e foi gravada pela primeira vez por Hugo del Carril, em 1936.

Em 1953, Edith Piaf a escuta e se encanta, logo manda fazer uma versão para o francês que se chamou La foule, grande sucesso de Piaf, com arranjos menos sulamericanos, diríamos assim. Julio Iglesias e dezenas de outros intérpretes gravaram essa valsa peruana. Para o meu modesto gosto, as duas melhores interpretações são essas duas versões que trazemos, e como se pode notar, são bem distintas.

A gravação acima é da grande cantora argentina contemporânea Soledad Pastorutti. A gravação de baixo é da inigualável Edith Piaf. No YouTube tem várias gravações de Soledad com essa música, mas nenhuma é digna de trazer aqui, pela sua baixa qualidade sonora, o melhor som foi este (acima), mas as imagens são breguíssimas.


2 comentários:

Luís Guedes disse...

Herr Feil, cuidado com o preconceito. Quem disse que um pouco de breguice ( as imagens) não faz bem?Mais uma vez parabéns pelos teus textos. Luís Guedes.

Demetrio disse...

Excelente canção. A versão que mais gosto é esta aqui, de Carmela:

http://www.youtube.com/watch?v=-qplXRKnEhs

Mas até que essa tal de Piaff aí não canta nada mal (rsrsrs)

Abraço.

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