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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Enterrando o neoliberalismo


Bessinha

14 comentários:

Anônimo disse...

É, mas o fantasma continua assombrando...

Anônimo disse...

Palocci na equipe de transição do "novo" governo: no mínimo, mais do mesmo, de novo...
Só faltava uma "nova" "Carta aos Brasileiros": mas todo mundo que tem de ficar sabendo já sabe que, no Brasil, tucanos também podem ter penugem vermelha.
Reynaldo Azevedo et caterva (peti$tas, inclusive) dormem traquilos: ninguém, mexe nas rendas (e babados) dos rentistas...

Anônimo disse...

Mas não esqueçamos das migalhas do banquete: "a felicidade do pobre é o sossego do rico".

Anônimo disse...

Rentistas de todo o mundo, sede "brasileiros" e uni-vos!

Anônimo disse...

E pode ser notícia: "Permanecendo com uma das maiores taxas de juros do planeta, Brasil reafirma seu papel de salvador dos especuladores mundiais".

Anônimo disse...

Caro Cristóvão!
Queres dizer que o governo Lula/Dilma não é neoliberal? Ou entendi mal? Acho que, como todo Ptista, estas deslumbrado!

Abraco fraterno,
Raoul José Pinto

Dikern disse...

Comemorar, comemorar é coisa nossa, que nesses momentos estamos muito comprometidos emocionalmente. Nossos sentimentos estão a flor da pele.
Mas eles não. Veja o caso do RS. A RBS se faz de tonta assobia e finge que o candidato dela não perdeu. Tem a cara de de criticar a Veja e vai sentando nas rodas que discutem o novo governo com a maior naturalidade. Vai indicando os seus quadros paras participar do governo (AFONSO MOTA representante do latifúndio que quer se transformar em deserto verde)com a tranquilidade de vitorioso. Vamos ver se a presença do companheiro RAUL PONT na presidência do PT lhe dá autoridade para evitar esses abusos.

Anônimo disse...

Caro Cristóvão!

Apenas um complemento final ao meu comentário acima. Essa frase significa o compromisso para quem quer construir a revolução no Brasil e deve parecer irresponsável para quem prefere a conciliação de classes:¡Lo imposible es lo que nosotros tenemos que hacer, porque de lo posible se encargan los demás todos los días! Simón Bolívar

Abraço fraterno,
Raoul José Pinto

Anônimo disse...

Morte ao "neoliberalismo das elites brancas", viva o neoliberalismo peleguista!

Anônimo disse...

Agora, camaradas, vamos realmente saber quem é quem (e o Palocci já está circulando pela área, não esqueçam...):

"Desafio de Dilma é provar que não é “Lula de batom”, diz revista britânica

The Economist afirma que ela tem de acalmar investidores e analisa os próximos desafios

A revista britânica The Economist, na edição desta semana, traz uma análise sobre os desafios de Dilma Rousseff após a vitória nas urnas. A publicação diz que a presidente eleita deve enfrentar os desafios de acalmar os investidores, assim como fez o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, e de provar que não é apenas o “Lula de batom”.

A revista relata que Dilma se elegeu levantando a bandeira da continuidade e fez um discurso logo após a eleição descartando mudanças na economia que causem “ondas ou confusão”, mas levanta desconfianças por ter feito parte de uma organização de esquerda durante a ditadura e de ser de uma ala do PT que defende intervenção do Estado na economia.

A publicação ressalta que os críticos estarão de olho nela, a partir de 1º de janeiro, para saber de que forma Dilma vai lidar com a responsabilidade fiscal. Para manter suas promessas, a nova presidente “terá de cortar partes do Orçamento em que Lula não tocou, como as pensões do serviço público. Mas atacar essas vantagens irritaria a base dela e os sindicatos, que ainda são uma força considerável no PT ”.

Mas, segundo a The Economist, se Dilma estiver disposta a brigar pelas reformas, ela vai ter mais chances de se sair bem do que Lula. Diferentemente de seu antecessor, a nova presidente terá ampla maioria nas duas Casas: Câmara e Senado.

The Economist diz ainda que as nomeações da nova presidente deverão passar “por escrutínio” [avaliação] e que os investidores esperam que ela convença Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, a ficar no governo. Os mesmos investidores também estariam de olho em Antonio Palocci, cotado para a Casa Civil."

Façam suas apostas.

Anônimo disse...

PSDBismo vermelho ou PTismo azulado: a heterodoxia neoliberal em debate...

Juarez Prieb disse...

Anônimo do The Economist, só uma pergunta.
Quem se elegeu mesmo, foi Dilma e seu programa ou foram os tais investidores de mercado protegidos pela revista inglesa?

Essa gente continua falando como se ainda estivessemos no século 19 em pleno colonialismo onde o sol nunca se punha no IMpério Britânico.
Com o perdão da má palavra, mas vá pra puta que os pariu com essa revista vagabunda.
Essa gente não se enxerga...

Anônimo disse...

Calma, calma, Juarez Prieb: é só a gente esperar e torcer para que que o Palocci não seja ministro da Casa Civil, por exemplo...
E torcer para não ter de engolir outra "Carta aos brasileiros"...
E esperar para saber se a Dilma vai "cortar partes do Orçamento em que Lula não tocou, como as pensões do serviço público"...
E esperar para saber se o Henrique Meirelles fica no Banco Central...
E esperar para ver se não rola mais nenhuma (contra)reforma da Previdência...
E, enfim,torcer para que o próximo governo petista não continue sendo apenas um continuador do neopeleguismo-social...
(Aliás, aproximadamente METADE da população brasileira continua não tendo acesso ao saneamento básico, por exemplo (segundo dados recentes do IBGE)... Será porque os investidores não aprovam gastos nessa área?... Ou será apenas e tão somente desinteresse dos governantes "de esquerda"?...)

Anônimo disse...

Ou seja, caro Juarez Prieb, a dúvida é a seguinte: até que ponto a soberania da vontade popular (o voto) se traduz, de fato, na soberania do país, na sua autodeterminação e no atendimento prioritário dos interesses da maioria da população? Será que, no final das contas, não acabamos apenas elegendo "gerentes" para administrar os "grandes interesses" do mercado financeiro, das transnacionais, etc. ?

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