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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Folha manda recado curto e grosso para Dilma



A Folha de S. Paulo, em nome do PIG, recalcitrantes e metidos a valentes, está mandando dois claros e objetivos recados à futura presidenta, Dilma Rousseff.

1) Não dará trégua ao seu governo;

2) Combaterá ao (provável) projeto da lei regulatória dos meios de comunicação com armas lícitas e ilícitas.

Fac-símile parcial da capa da Folha de S. Paulo, edição de hoje.

12 comentários:

joao disse...

NADA TEMEREMOS !! ÊLES SÃO AS TREVAS E NÃO VENCERÃO !!

Leandro Rodrigues disse...

Não subestimemos o poder das imagens: depois da "polêmica" do aborto (uma versão neocatólica do "comunistas comem criancinhas")aparece na capa, acima da manchete (literalmente) "contra Dilma", a foto de uma criança com 5 mãos a lhe cuidar.

Ary disse...

A FSP é uma legítima representante do PiG. Legítima e coerente: Apoiou o golpe - inclusive cedendo veículos para sequestro, transporte, tortura e assassinatos de militantes e simpatizantes - e agora patrocina o golpe. A FSP combate Dilma pela segunda vez. Perdeu na primeira e perderá na segunda. OBS: Lula, em momento algum, deve descuidar de sua segurança pessoal. Motivo: Para derrotar certas estratégias, só eliminando fisicamente o oponente.

Frann disse...

A Folha Ditabranda deveria buscar e divulgar a fuga do Serra(ex-presidente da UNE),num período turbulento em que migrou do Chile e encontrou abrigo muito fácilmente nos EUA.E mais ainda,deveria fuçar a vida do Roberto Marhinho que tinha um relacionamento muito estreito com a ditadura militar.Além de trazer à tona o passado do tucano Aloysio Nunes e expor para nós leitores a sua biografia em detalhes.

Pensamento Consciente disse...

Feil, será que com liberação do processo militar durante a ditadura da primeira mandatária do país não seria uma boa oportunidade para abrir os demais processos e acabar de vez com essa hipocrisia? Achei bom o STM ter liberado após as eleições, agora por que não liberar de todos?

Cristóvão Feil disse...

São duas coisas distintas, Pensamento. Uma, o absurdo de termos uma justiça militar no Brasil. É bisonho, para não dizer que é anti-republicano.
Dois, sim é preciso liberar tudo, todos os arquivos da ditadura. Mas essa concessão do STM é apenas para o Grupo Folha, exclusivo.

Anônimo disse...

A FSP continua devendo explicações de sua ajuda aos torturadores nos anos 60 e 70, com camionetes do grupo e dinheiro. Ainda não tivemos as explicações.

armando do prado

Anônimo disse...

Papelzinho que vem cumprindo a Folha, hem? Rancorosa e sem controle...quer chegar onde? Coitados...

Anônimo disse...

Muita conversa e pouca ação!
Sempre desde o inicio dos dias se sabe que o mal se elimina pelas raizes.
Enquanto houver subsídeos governamentais haverá oxigênio para essa corja existir.

claudia cardoso disse...

Então, nada mais justo, do que se abra os arquivos da ditadura! Concordo com o Eugênio, essa turma abriu o precedente! O GOverno não precisa tergiversar mais.

Unknown disse...

Serve aqui também!
Parte 1: Politicamente Intrigante e provocante um artigo na Carta Capital que só há uma maneira de comentá-lo e é o que vou tentar, distrinchando-o, mais a frente, acompanhando o raciocínio do Andante Mosso, ou será, do Maurício Dias, ou, Maurício Dias Andante Mosso?
Maurício Dias ô Mosso asssim nos deixa num vai e vem com este artigo, que nos faz pensar quase com um nó no raciocínio. Primeiro na dinâmica da política brasileira. De uma maneira mais abrangente e sencacionalmente inteligente com um título fenomenalmente realista "Pós-Lulismo" de Andante Mosso? e ou, Maurício Dias? Mais um enígma.
Parte 2 :Além de mostrar o quão eclética são nossas alianças e candidaturas. Valia completá-la citanto as alianças entre Lula e Maluf e Tarso Genro apoiando Manuela Dávila. Só para dar um toque especial na miscelânia eleitoral brasileira. De qualidade nunca vista dantes, as alianças, mas quanto aos políticos a maioria, porque alguns nem todos concordam.
De qualquer forma vamos lá, destrinchar o artigo, enumerando-o em primeiro, segundo, terceiro..., o era Pós-Lulismo. Que poderia ser até; Brilhante era pós-Lula, do Andante Mosso aí, o Maurício Dias.

Parte 3: Primeiro: Eduardo Campos apesar do padrinho político Miguél Arráes é fenômeno eleitoral até o momento. Lá para suas bandas, talvez com a candidatura a vice-presidência se torne pelas de cá também. Quanto à compromisso vai depender naturalmente das alianças em seu estado. Não creio que a não aliança com o PT e só com Dilma, seja por definição pessoal.
Mas com isso Dilma Roussef tartarugantemente pôe um pé aqui e outro acolá com a paciência de Jó. Sob os pítacos "assesoria" de Lula, Tarso Genro, Celso Amorim e José Dirceu entre outros.
Parte 4: Quando certo, o passo de tartaruga, acertado está e fica, quando errado, arrumada a casa e sai, mas em vôo rápido de falcão-peregrino, o animal ais veloz do mundo capaz de atingir 320 km/h em um vôo (interessante). E assim, ela, a Águia, digo, Dilma Roussef, vem nos conquistando confiança. Por merecimento. Pós-Lulismo.
Segundo: Aécio Neves formar alianças com oposições ao PSDB nacional é comum, de sua natureza esquerdista, de berço. Se junto ao PT, PSB, PC do B, PSOL ou outros partidos de esquerda não é novidade, e Marcio Lacerda (PSB) pode ser considerado uma surpresa como político, também fenômeno como tal.

Unknown disse...

Parte (2) 5: Mas voltando ao Aécio Neves, isso acompanha o raciocínio e forma de fazer política naturalmente com quem se entende, ou se entendem. Em também natureza esquerdista, que o são, na formação de Alianças, o Lula e o Aécio Neves. Demorando historicamente para ambos e o Brasil caminharem de mãos juntas. Este é um pós-Lulismo mais para ensinar o próprio PT de MG aproveitando Aécio Neves como exemplo, de como se faz política.
Parte 6: Terceiro: Garotinho e Cesar Maia de inimizade histórica tempos atrás, unem os filhos para disputarem a prefeitura do RJ. Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho. Pós-Lulismo mais explícito de todos.
Quarto: Prefeito Incolor, pulo.
Quinto: Golpe de mestre, um gênio estudando passo a passo dos três poderes e principalmente do STJ em suas naturais mudanças de ministros por tempo de serviço para a aposentadoria. Nomeados pelo presidente metódicamente para que por anos os seus nomeados presidam a casa. Pós-Lulismo.

Parte 7: Sexto: Impasses com sindicatos de quaisquer categorias, até federais, antes mesmo da primeira rodada de negociação Lula já mata a xarada. Ganhou todas até hoje e nem sempre à favor da classe trabalhadora. E continua idolatrado pela maioria dos sindicatos e sindicalistas. Pós-Lula.
Parte 8: Sétimo: Cruz e espada, mais uma caixa de benefício privada como Funprev. Um tanto mais blindada, fechada, estilo dos seus beneficiários é militarmente tocada, a toque de caixa (forma de tambor). Não há o que se mexer a não ser os orgãos fiscalizadores federais competentes. Se estiver legal, fica, senão, responderão como qualquer outro na justiça. E Lula não precisa entrar diretamente nesta briga porque não é sua função, como também se desgastar políticamente, atôa. Pós-Lulismo.

Parte 9: Concluindo: Pós-Lulismo, ou, Lula, é: Uma criação. Primeiramente de Deus, seus pais, dele próprio, de um projeto político ambicioso de esquerda, o PT, liderado por homens como Apolonio de Carvalho, Mário Pedrosa, Antônio Cândido, Sérgio Holanda de Buarque, Plínio Arruda, Zé DIrceu, Jair Meneguelli, Rui Falcão, José Genoíno, Tarso Genro, RIcardo Berzoini, Marco Aurélio Garcia, José Eduardo Dutra entre outros famosos membros, e ex-membros, porque muitos migraram para outros partidos de esquerda como o PSOL.
José da Mota.

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