Empresa de eventos foi criada ontem no Rio
A Globo Comunicação e Participações e o grupo midiático sulino RBS anunciaram a criação de uma empresa para atuar na área de eventos. O investimento é de R$ 240 milhões.
O acordo foi assinado ontem no Rio, prevendo que a empresa ainda sem nome irá atuar em promoção, produção e realização de eventos nas áreas de esportes, entretenimento, educação, feiras e montagem de festas corporativas e privadas (por demanda).
Com o fim da era do disco e o advento da internet, o mercado musical modificou a sua relação comercial com o público. O artista está indo aonde o povo está, a apresentação ao vivo está valorizada. Logo, essas empresas de eventos abrem um mercado com grande capacidade de expansão e alta lucratividade.
Não é somente um fenômeno brasileiro, mas mundial. Aqui no Brasil, a vantagem comparativa é o fato de não haver a menor fiscalização e auditagem oficial sobre o borderô das bilheterias dos eventos de massa. A receita milionária destes eventos é uma caixa-preta inexpugnável, por conseguinte, o pagamento de impostos, compromissos fiscais/trabalhistas/financeiros são arbitrados ao bel prazer e conveniência das próprias empresas realizadoras.
Superfaturar ou subfaturar, portanto, vai da vontade contábil-negocial momentânea do empresário empreendedor.
Quem sabe quantos pagantes e qual foi o real faturamento do Planeta Atlântida 2010? Quem sabe quantos pagantes e qual foi o real faturamento do show do Coldplay dias atrás em São Paulo? Quanto é pago de impostos em cada mega evento desses?
Ter um negócio rentável, com grande potencial de afluxo de massa (que é outro negócio, com faturamento em cascata), e onde o governo e o fisco não meta o bedelho é - convenhamos - o sonho dourado de qualquer empresário que não morreu e que goste muito muito de dinheiro.
Urge que o governo federal comece a prestar a atenção neste fenômeno das empresas de eventos.
6 comentários:
1º evento deles: criar fatos e clima para armar um Grande Golpe
Segundo evento: Uma exposição de fotos dos mendigos do Viaduto da Borges.
Falando em tributação, um imposto compulsório - não um declaratório -, sobre a movimentação financeira viria a calhar. Por isso mesmo, o grande empresariado comemorou tanto o fim da CPMF.
Mesmo que os recursos arrecadados via CMPF não estivessem chegando em sua totalidade à Saúde, essa contribuição se aproximava um pouco mais daquilo que se pode denominar de justiça tributária neste país.
Eles querem lavar a baia com a Copa e as Olimpíadas. Acho que querem até montar um tipo de "Fórum Mundial". Trabalhar com Educação, gastar a verba que sobra, pois os governos investem no mercado financeiro. Vão construir, na realidade, uma grande lavanderia, onde poderão partilhar, com os políticos, o dinheiro do pré-sal.
E sobre o Banco dos Bandidos e a cobertura em Guarujá do Lula o que o articulista tem a dizer? Nada afinal roubo do PT é caixa dois, e dos adeversários é crime.
Te cuida Opus...
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