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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Obama é mesmo um rapaz engraçadinho



No último dia 27 de janeiro, o presidente Obama atacou, com uma retórica forte e estudada (o cara tem pose!), o deficit dos EUA que atualmente se situa em 1,4 trilhão de dólares. A solução, segundo Obama será o "congelamento dos gastos públicos durante os próximos três anos, exceto no que diz respeito às Forças Armadas, Segurança Interna e Assuntos Internacionais".

O acalorado cavalheiro, a suada dama, perguntarão:

- Assuntos Internacionais? O que será isso?

Ora, meus prezados e derretidos leitores, "Assuntos Internacionais" é um eufemismo para as guerras imperialistas do capital pelo mundo afora.

Congelam-se tudo, menos os orçamentos militares norte-americanos e o clima de Porto Alegre.

6 comentários:

Anônimo disse...

O "bonzinho" do Obama já instalou a IV frota, que inaugurou agora na invasão do Haiti. Comprou as bases do narcogoverno do Uribe. Avalizou o golpe em Honduras. Aumentou as bases no Panamá.

Isto onde não tinha conflito nenhum. Muy amigo!

Este rapaz está procurando a paz, onde?

Só o Busatto e os tucanos subservientes ao império apoiaram desde sempre este sacripanta.

Claudio Dode

Milton Ribeiro disse...

Obama é um embuste.

Anônimo disse...

Pois é, mas muita gente boa se enganou com o Obama. Lembro de alguns comentários postado nesse blog, por ocasião do lançamento de sua candidatura aos EUA e que viam nele uma espécie de "esperança negra". Obama nunca me enganou e comentei sobre isso, afirmando q a decepção sobre seu governo viria com a velocidade de um raio. Ñ me enganei, por q me vacinei, lá por 1975, contra esse tipo de embuste, ao ler as sábias palavras de Samora Machel, líder da luta pela libertação de Angola. Ele declarou q não estava fazendo a luta contra o colonialismo português apenas para tirar do poder burgueses de pele branca, para colocar nele burgueses de pele preta. É isso, Obama é só um burguês de pele escura. E se a eleição de Obama prova alguma coisa é o fato de q ñ importa quem seja colocado no poder nos EUA. Ñ faz diferença se branco, mulato, negro, asiático, judeu ou árabe. O q importa é q lá só chega ao poder quem está visceralmente comprometido com o modus operandi do "grande porrete". E Obama ñ é a exceção. Muito pelo contrário! Ele parece estar se esmerando para provar q pode ser tão bom fascista como qualquer Bush ou Clinton.
E em poucos meses ele já tem do q se orgulhar: "Comprou as bases do narcogoverno do Uribe. Avalizou o golpe em Honduras. Aumentou as bases no Panamá". Mostrou, tbém, q sabe ser um cínico a altura de um Kissinger, ao aceitar o Nobel da "Paz" enquanto fazia a escalada da guerra no Afeganistão e Iraque, tal como o primeiro fez durante a escalada da guerra no Vietnam. Ou um pérfido, q se aproveitou da desgraça dos seus irmão de cor do Haiti, para fazer a ocupação militar do pais.
Outro dia, ao conversar com um companheiro blogueiro, q apesar de ñ ser um entusiasta do "burguês de pele preta", ouvi dele q Obama estava fazendo uma coisa inédita para os padrões estadunidenses, ou seja, metendo o dedo naquela ferida aberta q o sistema de saúde dos EUA. Mas pelo visto, nem isso Obama fará, já q cortou as verbas de tudo o q ñ esteja diretamente ligado "as guerras imperialistas do capital pelo mundo afora".
Maravilha!!! E isso é só o começo. Acho difícil Obama terminar seu mandato sem q promova algum conflito na América Latina. Aguardem.

Eugênio

Nelson Antônio Fazenda disse...

Ano passado, ainda antes da vitória de Obama na eleição, o linguista estadunidense, Noam Chomsky, afirmava que ele seria apenas um branco que tomou sol demais. Parece que, para além de toda a esperança depositada em Obama, Chomsky tinha razão.

No livro "O Teatro do Bem e do Mal", o escritor e jornalista uruguaio, Eduardo Galeano, afirma:
"A indústria de armas precisa de guerras assim como a indústria de casacos precisa de invernos".

Creio que estás correto, meu caro Eugênio, quanto a tua previsão. Eles terão que inventar mais guerras para poderem justificar a continuidade da produção de armas em larga escala.

Jefer Souza disse...

Caro Eugênio, este Samora Machel não era o lider moçambicano que ajudou na independência daquele país, mas, que quando no poder, instituiu uma ditadura stalinista com perseguições, prisões e execuções de presos políticos? Verifique a história dos órgãos de repressão SNASP e PIC para depois utilizar alguém como ele para criticar Obama, eleito democraticamente.
Cordial abraço.

Anônimo disse...

Jefer

É mesmo????? Mas tu és cara de pau em Jefer!!! E ainda por cima vem com aquele velho e surrado papinho do stalinismo. Tu sabes o q aconteceu em Moçambique? Tu tens a mínima idéia, q seja, do q foi a luta contra colonialismo naquele pais? Tu achas q a luta pelo poder lá foi uma brincadeira???
Que história é essa de organismos de repressão? Por q quando a esquerda utiliza os aparelhos de controle do estado, é sempre com o objetivo de implantar uma ditadura? Tu achas q Machel ñ tinha o direito de reprimir os q conspiravam em Moçambique, como o FICO (Frente Integracionista de Continuidade Ocidental)? Ou como o MPLA, q reprimiu os q conspiravam dentro de Angola, como era o caso da Unita, de Olden Roberto, apoiada pela África do Sul e da FNLA, de Jonas Savimbi, apoiada pela CIA?
Tu és suficientemente ingênuo para acreditar q as potências imperialistas deixariam em paz esses dois ricos países africanos só por q o subimperialismo português foi corrido de Angola e Moçambique???
Verifique a história das lutas de libertação desses países e principalmente a história dessa fábula q é a "democracia" nos EUA, para depois vir aqui usar Obama como exemplo para o q quer q seja. E o q me impressiona em gente como tu é q sempre são "capazes" de perceber Samoras Macheis como tiranos, mas são totalmente incapazes em perceber o mesmo nos Obamas da vida.

Obs: Sim, Samora Macher foi líder moçambicano e ñ angolano, como afirmei no comentário anterior. Mas a frase é dele.

Eugênio

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