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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
O trabalho escravo que faz o Brasil crescer
O sentido que as coisas fazem
Deu no blog do Sakamoto:
Os veículos de comunicação noticiaram nesta segunda [01/2]:
Cosan e Shell anunciam aliança de US$ 12 bilhões (Uol)
Joint venture de Cosan e Shell terá faturamento de R$ 40 bilhões (Valor Econômico)
União entre Shell e Cosan altera lógica do mercado global de etanol (iG)
Ninguém segura este país, né? Mas vamos fazer um pequeno exercício de memória. Leia esses três títulos depois de ler os outros abaixo, publicados algumas semanas atrás, e veja a diferença:
Cosan e mais 11 empregadores entram para a “lista suja” do trabalho escravo (Repórter Brasil)
Cosan é incluída em lista de trabalho escravo (Exame)
Com isso:
Ação da Cosan despenca com inclusão em lista de trabalho escravo (O Globo)
Wal-Mart suspende contrato com Cosan por trabalho escravo (Reuters)
Aí, é claro:
Cosan adotará medidas para sair de lista de trabalho escravo (Estado de S. Paulo)
Inclusão de Cosan em lista de trabalho escravo é um erro, diz Stephanes (Folha de S. Paulo)
Liminar tira Cosan da ‘lista suja’ de trabalho escravo (Estado de S.Paulo)
Limpando o caminho para:
Cosan e Shell anunciam aliança de US$ 12 bilhões (Uol)
União entre Shell e Cosan altera lógica do mercado global de etanol (iG)
Tudo faz sentido. É a gente que só percebe tarde demais.
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2 comentários:
Documentário: Brazil - Slave Nation
http://www.youtube.com/watch?v=5i3UKmcZU_0
Enquanto isso, os brasileiros, em maioria esmagadora, assistimos a tudo com uma passividade bovina.
E grande parte ainda fica a vociferar contra o MST; o movimento seria o grande culpado pela inexistência de paz no verde campo brasileiro. O campo que estaria ali, disponível, para quem quiser trabalhar, e só o MST a atrapalhar a felicidade de todos.
Parece que o Millôr Fernandes tem razão mesmo, quando afirma que o Brasil tem um grande passado pela frente.
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