Banqueiros instrumentalizam o Banco Central para forçar uma queda-de-braço com o governo Dilma. A conspiração dos bancos está em plena marcha. Trata-se de uma disputa para frear o crescimento do País, sob a bandeira rota da ameaça de nova espiral inflacionária.
O aumento de 0,25% da taxa Selic representa mais 6 bilhões de reais na dívida pública do País. A cada ano, os juros e amortização da dívida pública interna – dinheiro que escorre fácil para banqueiros, rentistas e especuladores (cerca de 500 mil pessoas no Brasil) – consomem cerca de 33% do Orçamento da União.
No Brasil, temos o Bolsa-Família, um programa social que beneficia cerca de 12 milhões de famílias, sob o investimento de 12 bilhões de reais/ano. Mas também temos o Bolsa-Banqueiro, que beneficia e enriquece meio milhão de afortunados especuladores e parasitas do País, e nos custa um terço do Orçamento federal, que alcança a casa dos R$ 2,073 trilhões (ano de 2011).
6 comentários:
E qual é a solução, meu caro. Voltar aos braços do FMI. Deixar a inflação desandar? Desvalorizar nosso dinheiro para que os americanos possam levar nossas riquezas por poucos dólares? Os bancos vão ganhar sempre, este é o negócio deles.
Santa ingenuidade, Feil. Não há quebra de braço nenhuma com Dilma. O Banco Central É DA DILMA. Como foi oito anos de Lula. Não reduzem porque nem Lula nem Dilma são loucos de o fazer.
E o coelhinho existe?
Claro que o sistema nasceu e se se cria em cima do roubo de trabalho e guerras não pode ser confiável...
Meu caro Feil. Em artigo recente, a advogada estadunidense, Ellen Brown, discorre sobre os reais motivos do ataque à Líbia. Para ela, além do controle do petróleo e do fornecimento de água, o que interessa a EUA, França e Inglaterra, é aniquilar com o Banco Central líbio. É que o BC da Líbia é 100% público e
controla, em benefício do país e de seu povo, a emissão de moeda e a concessão de empréstimos.
“E aí, afinal, está a real ameaça que a Líbia traz: a Líbia pode provar ao mundo que é possível fazer o que a Líbia faz”, afirma Brown.
A Líbia, que é um país grande, territorialmente, possuindo cerca de 1,7 milhão de Km², mas uma população pequena, de pouco mais de 6 milhões de habitantes, rico em petróleo, pode.
Por que um certo país, muito maior, bem mais rico também em recursos, com mais de 8,5 milhões de km² e quase 200 milhões de almas, não pode ter um BC 100% público?
O artigo de Ellen Brown pode ser lido em
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/libia-e-a-banca-privada-estupido.html
Nelson, francamente.
Típico dos tempos modernos, Paulo Coelho e Ellen Brown viraram intelectuais. No mais, eu também acredito em luta de classes, mas não acredito em revolução.
A criação do Bacen para entregá-lo aos banqueiros (a la FED)foi um dos tantos malefícios (acordos MEC-USAID, a grana da Time-Life para criar a venus platinada, a tortura como instrumento político, etc, etc, etc) da ditadura civil-militar que desgraçou a Nação durante 20 longos anos.
Hoje, não contentes com o enorme poder que possuem, estas mesmas forças desejam um Bacen independente. Independente do povo, obviamente.
Na verdade, se tivessemos um governo comprometido com a Nação, com o seu povo, o Bacen retornaria ao seus "status quo" pré-64, quando não passava de um mero departamento do Banco do Brasil e funcionava muito bem, sob o domínio político do governo e não da banca privada, como hoje.
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