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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Expropriação na Argentina rompe tradição


7 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

A conta é de US$ 10, 5 Bilhões, além de perder credibilidade. E o mais pitoresco, tudo isso por conta de um campo de petróleo descoberto pela Repsol chamado, vejam só, "vaca muerta". Tadinhos daqueles que acreditam nas irresponsabilidades populistas.

Anônimo disse...

Conta? Tem várias, claro que cada um faz e acredita na que lhe serve.

http://blogs.publico.es/otrasmiradas/248/repsol-demagogia-y-corporativismo-liberal/

Oscar T disse...

Há muito tempo foi denunciado que o Casal K ganhou $6 milhões c/ a privatização que agora quer retomar. Suspeito demais!
Acho um erro tremendo considerar atitudes da Cristina K. como de esquerda. Não é época pra perder (se é que Argentina tem) a credibilidade internacional.

Nelson disse...

Cristina Férnandez Kirchner mostra postura de estadista, que pensa no futuro de seu povo, não nos lucros de uns poucos.
Levando em conta a crucial importância do setor energético para qualquer país, o correto seria recuperar 100% para controle público, porém, não há como não apoiarmos a decisão do governo do país vizinho.
Os latino americanos, para que possamos desfrutar do direito de construirmos o nosso futuro, garantindo uma vida minimamente digna para cada cidadã e cada cidadão de Nuestra América, teremos que, obrigatoriamente, recuperar, para controle estrito de nossos povos, os recursos que são nossos e que foram doados ao grande capital, nacional e estrangeiro, por governos corruptos e entreguistas sob o manto deletério do neoliberalismo.

Nelson disse...

A credibilidade internacional, meu caro Oscar T, pelo que tenho visto, é medida pelo ângulo de dobra dos joelhos dos povos aos ditames dos "donos do poder", os grandes capitalistas. Quanto mais genuflexo se postar um governo - e, por consequência, seu povo - perante os grandes capitalistas, maior será sua credibilidade internacional.

Então, sem trocadilho, não dou a mínima credibilidade a esse tipo de credibilidade.

Nelson disse...

A conta das privatizações, meu caro Maia, salgadíssima, o povo argentino já vem pagando desde que a ditadura civil-militar submergiu o país no ideário neoliberal e, nesse crime, foi secundada pelos (des)governos Alfonsin e Menem.

Miséria, pobreza e desespero que antes não existiam.

Quem assiste a documentários como Argentina Latente e Memórias del Saqueo, de Fernando Pino Solanas, se dá conta de como, de forma planejada, deliberada, os doutos - mestres, doutores, PHDs em economia e administração formados em academias de elite do chamado primeiro mundo - implementaram o ideário neoliberal com o objetivo claro de minar o potencial de um dos países mais viáveis do planeta.

Sobre a conta disse...

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19988


Em conversa com a Carta Maior, o diretor da empresa de consultoria Douglas Westwood, que assessora investimentos petroleiros em mais de 70 países, colocou em dúvida a informação de que a estatal chinesa Sinopec teria feito uma oferta de 15 bilhões de dólares pelas ações da Repsol na YPF na última sexta-feira. “É difícil saber se estes informes são precisos. Possivelmente, é uma tentativa da Repsol para justificar seu pedido de indenização”, assinalou Steve Robertson. O artigo é de Marcelo Justo, direto de Londres.

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