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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sean Penn diz que seu personagem em ‘A Árvore da Vida’ foi desnecessário



Sean Penn afirmou não concordar com a montagem final do filme "A Árvore da Vida" e criticou a direção de Terrence Malick no filme. Para ele, seu personagem no longa foi desnecessário e Malick nunca explicou para ele seu papel na história.

"Eu de forma alguma vi na tela a emoção que li no roteiro, que foi o mais magnífico que eu já li", disse ao jornal francês "Le Figaro". "Uma narrativa mais limpa e convencional teria ajudado o filme sem, na minha opinião, tirar sua beleza e seu impacto."

Penn, que estrela o filme ao lado de Brad Pitt, afirma que ainda está tentando entender o que faz no filme e o que deveria acrescentar. "Terry nunca conseguiu me explicar isso de forma clara".

"A Árvore da Vida" venceu este ano a Palma de Ouro no Festival de Cannes e está em cartaz no Brasil.

Leia a crítica do filme "A Árvore da Vida" aqui.

7 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Sobre a foto da Dilma e a espada. Ela é excelente. Se fosse FHC no lugar dela, o latifundiário do Blog estaria dizendo mil maravilhas. O certo é que Dilma faz um bom governo - bem melhor do que o do "cara" -- e segue a agenda da grande mídia.

Zé Mayer dos Pampas disse...

Maia vai catar coquinho....

Com relação ao filme, é ruim mesmo, agora, o Mallick não pode ser crucificado por um filme. O cara é MUITO BOM. Errou na mão nesse. Aliás, o primeiro filme ruim dele, deixando claro q eu não vio o anterior. Entretanto, os demais estão no limiar de obras primas, então, deixa o Mallick trabalhar...

Cristóvão Feil disse...

Um grande filme do Malick é Days of Heaven (Cinzas no Paraíso, no Brasil). Com a belíssima fotografia do Nestor Almendros. Um filme de encher os olhos e agradar o espírito. Ademais, o Malick é um grande intelectual (apesar de cristão), um ótimo texto (escrevia para a New Yorker), e conhece filosofia. Isso intriga mais ainda, por que motivo fez um filme tão ruim e tão sem sentido, eis a questão.

Anônimo disse...

Bah Feil, tô até desistindo de ir ver esse filme!!! hehehe!! O único que vi do Malick foi o Além da Linha Vermelha, e achei muito bom!!!

Anônimo disse...

Maia: Se fosse FHC no lugar dela, o Estadão nunca, eu disse NUNCA ia fazer esse tipo de gracinha imbecil.

Lâmina da Lingua disse...

um filme do Terrence sem que um ator não reclame do seu personagem ao término da edição, não é um filme do Terrence...hehe

Tupamaro disse...

Dos filmes (na verdade são poucos, talvez pouco mais que os números de dedos de uma mão, ele é um cineasta mais do que bissexto)de Terrence Mallick vi somente" Cinzas no Paraíso", uma boa história mas que vale mais pela fotografia de Nestor Almendros.

O grande filme da atualidade, na minha modesta opinião, é "Biutiful"(feito em 2010)
do mexicano Alejandro González Iñárritu, o mesmo que dirigiu "Babel".

Se é para contar a história de um pai, prefiro o filme de Iñárritu.
Além do mais, é um retrato atual e terrível da sociedade baseada na produção de mercadorias chamada capitalismo.
Está tudo ali, religião, misticismo, corrupção, superexploração do trabalho humano, falência da família, repressão aos excluídos que, mesmo a margem, teimam em viver "dentro" da sociedade capitalista.
Há uma passagem que nos recorda da falência das esquerdas diante deste quadro de profunda crise capitalista, quando o personagem principal cruza diante de um muro grafitado com um imenso tubarão branco/prateado engolindo o símbolo do Partido Comunista Catalão (PCC). O filme é ambientado em Barcelona. Uma verdadeira obra-prima.

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