Nota Política de Tendências e Militantes
A tese da candidatura própria do PT de Porto Alegre é hoje uma realidade vitoriosa. Estivemos junto com o PT municipal, através da sua direção e com a base partidária, desencadeando um processo de debate de conjuntura e diretrizes programáticas que afirmou a necessidade e a legitimidade da candidatura do PT.
Defendemos sempre a unidade partidária, através de um processo de debate e diálogo internos, para construir a nossa candidatura à prefeitura de Porto Alegre de maneira consensual, evitando a realização de prévias.
Neste sentido, o companheiro Raul Pont colocou o seu nome a disposição do Partido para fortalecer a tese da candidatura própria, dando densidade política à tese e para construir a unidade partidária e a busca do consenso, condição para uma campanha vitoriosa.
No início do mês de outubro tivemos um ato a favor da candidatura própria quando a militância do PT, em pleno horário de meio-dia, superlotou o auditório da sede municipal, apontando que o PT não podia abrir mão do seu protagonismo nas eleições 2012. No final de outubro, uma plenária com mais de 800 militantes e simpatizantes do Partido não deixou dúvidas, aclamou e consagrou a tese da candidatura própria.
A base partidária não concorda com o PT ser vice num papel de coadjuvante a exemplo do que já ocorre no Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Um Partido que tem a maior bancada na Câmara de Vereadores e as maiores Bancadas Estadual e Federal e uma inserção reconhecida nos diversos movimentos sociais não pode virar as costas para isso. Por isso, entendemos que o Partido não pode abrir mão do seu papel central e protagonista, que construiu quando por 16 anos governou a capital, acumulando ricas e variadas experiências de gestão e participação popular. Através das políticas públicas definidas com o Orçamento Participativo, os conselhos setoriais, os movimentos sociais e de quatro congressos da cidade, construiu resultados importantes na melhoria da qualidade de vida da população e na construção da cidadania. A realização do Fórum Social Mundial, em Porto alegre, é um exemplo emblemático da importância da nossa gestão na cidade para o mundo.
Portanto, a candidatura do PT a Prefeitura de Porto Alegre não é uma invenção de uma cúpula partidária. A tese da candidatura própria é a expressão política e social da militância partidária e da sociedade. Agora, queremos resgatar este acúmulo e construir o futuro da nossa cidade, implementando um programa de governo com desenvolvimento econômico e social ambientalmente sustentável com democracia participativa e popular. Conceitos esses, que estiveram expressos e foram vitoriosos em lutas recentes ocorridas na cidade, que combinaram a luta por direito à moradia digna com a preservação da natureza.
Por tudo isto, reafirmamos a tese vitoriosa da candidatura própria com unidade partidária e inscrevemos o companheiro Raul Pont como pré-candidato do Partido a Prefeito de Porto Alegre, para a decisão do encontro municipal do PT no dia 3 de dezembro.
“A vitória do PT em Porto Alegre passa por um amplo debate com a militância partidária e com a população na construção de um programa de governo democrático e popular, buscando a constituição de uma política de alianças no campo popular e com os movimentos sociais” (Carta a Porto Alegre).
“A vitória do PT em Porto Alegre passa por um amplo debate com a militância partidária e com a população na construção de um programa de governo democrático e popular, buscando a constituição de uma política de alianças no campo popular e com os movimentos sociais” (Carta a Porto Alegre).
Porto Alegre, 16 de novembro de 2011
5 comentários:
Espero que não haja prévias. Considero uma aventura politicamente perigosa alguém disputar a indicação com o Raul. Vide o caso Maria do Rosário.
Em relação à foto-legenda, uma história: A do quase extinto povo da Ilha de Páscoa que, após dizimar a natureza, praticaram o canibalismo quase até a extinção. Não estamos longe disso, afinal, não é de hoje que "comemos o fígado uns dos outros".
Acho arriscado o PT ir contra o Fortunatti e a Manuela. O problema é o segundo turno, contra o candidato do PDT ou contra ca andidata do PCdoB, seja quem for o adversário, provavelmente o PT estará sem as alianças que levaram o Tarso a vencer. Vai ser todo mundo contra o candidato do PT, que deverá ser o Pont. Como petista cumpridor de seus deveres votarei no cachorrão.
As duas candidaturas apresentadas sem dúvida representam o processo de renovação natural de um partido político.
Raul Pont? Aquele que apoiou o aumento da contribuição previdenciária de trabalhadores e não dá um pio sobre o auxílio-moradia recebido pelos detentores dos maiores salários do estado (juízes e promotores)? E ainda teve a desfaçatez de dizer que o fez em nome do socialismo?
Antes nulo. A conta virá.
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