O papel a que está se submetendo a deputada Luciana Genro (PSOL-RS) nesta fase pós-tragédia de Congonhas é muito ruim. A deputada do PSOL comparece a programas de debates, dá declarações categóricas e autorizadas ao baronato midiático com um desempenho lamentável.
Mal desconfia que a sua presença é solicitada tão-somente para emprestar uma pluralidade falsa a programas pseudo-jornalísticos que só visam politizar e ideologizar a crise aérea e a tragédia de Congonhas.
Mal compreende, a deputada, que está servindo de instrumento útil aos propósitos da direita e de uma sonhada nova edição da privataria que enfraquece o Estado e enriquece alguns poucos.
Luciana Genro arromba portas abertas, diz as maiores obviedades, as platitudes mais evidentes em nome de uma indignação postiça e eleitoreira.
Luciana Genro arromba portas abertas, diz as maiores obviedades, as platitudes mais evidentes em nome de uma indignação postiça e eleitoreira.
Já se vê que para essa parlamentar pequeno-burguesa radicalizada na palavra e no gesto calculado não há limites. Ela conseguiu superar o indizível deputado Ônix Lorenzoni (DEM-RS), considerado imbatível com suas inflexões de choro e piedade no local exato da tragédia, horas depois da ocorrência.
Se ela quisesse mesmo ajudar que fosse estudar e propor uma legislação moderna e eficiente para a ANAC. Desde que essa agência de regulação foi criada, em março de 2006, carece de leis que amparem sua ação normativa e fiscalizatória.
Se ela quisesse mesmo ajudar que fosse estudar e propor uma legislação moderna e eficiente para a ANAC. Desde que essa agência de regulação foi criada, em março de 2006, carece de leis que amparem sua ação normativa e fiscalizatória.
Dia desses, o presidente da ANAC, Milton Zuanazzi, cobrado por imprimir mais rigor nas sanções às empresas operadoras, dizia que a multa máxima era de dois mil reais, e que a instituição não poderia arbitrar valores maiores sob pena de ser condenada futuramente na Justiça por prática abusiva.
Mas Luciana, como uma Salomé globalizada, quer a cabeça gotejando sangue do primeiro João Baptista que ela mirar. Como se vê, certa pseudo-esquerda ainda opera na política com os velhos mitos bíblicos para angariar prestígio social e muitos votos na próxima feira eleitoral.
Mas Luciana, como uma Salomé globalizada, quer a cabeça gotejando sangue do primeiro João Baptista que ela mirar. Como se vê, certa pseudo-esquerda ainda opera na política com os velhos mitos bíblicos para angariar prestígio social e muitos votos na próxima feira eleitoral.
Um comentário:
Como partido de esquerda esse PSOL é uma piada ruim. Essa moça eu nem conheço.
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