segunda-feira, 20 de junho de 2011

Paradoxo Mario Vargas Llosa




Vargas Llosa é sabidamente um racista, um etnocêntrico convicto. Mas é capaz de narrar a história do ex-explorador colonialista Roger David Casement (1864-1916), depois convertido à luta de libertação de sua Irlanda, ele que fôra na juventude envolvido na sanguinária barbárie branca contra os povos africanos e índios sulamericanos: tudo em nome dos três C’s – cristianismo, civilização e comércio.


É de suspeitar que Vargas tenha se identificado com a transformação política de Casement. Sei lá!

4 comentários:

  1. Baita injustiça com Vargas Llosa, uma das grandes cabeças da América Latina nos nossos dias. Llosa - que é liberal, mas apoiou o canhoto do Humalla no Peru -- não é um etnocêntrico convicto e muito menos um racista. Cuidado, racismo no Brasil é crime e acusar pessoas de crime também é crime.

    ResponderExcluir
  2. Bah, vamos ter que aguentar o troll de novo. Ser chato e vazio ainda não é crime, mas enche o saco (o que, obviamente, é seu objetivo)

    ResponderExcluir
  3. Cristovão, acho melhor vc ler o livro. O Casement nunca foi um explorador, ao contrário ele como diplomata británico investigou os crimes na África e na Amazonia peruana cometidos pelas empresas de extração de borracha.
    O Vargas Llosa é de direita, mas nunca vi q fosse racista. E é um ótimo escritor.
    Abraço.

    ResponderExcluir
  4. Leia a opiniao desse homem de verdade, sobre o DSK e a leniência dos franceses esquerdistas, e que hoje se discute a posicao da mulher na sociedade francesa: (El Pais de 17.07.11)
    Titulo : "El derecho de pernada"

    ResponderExcluir