As contradições do capitalismo: a Globo produz uma entrevista para seu canal a cabo, na lógica dos meios de comunicação segmentado, na qual quem paga tem, a priori, acesso a conteúdo de melhor qualidade. Ou seja, um público mais exigente, que não engole sua programação da TV aberta e por isso paga. Resta saber, quais frutos se colhem com essas entrevistas, se algum assinante consegue relacionar alhos com bugalhos, compreender a dimensão do conteúdo exposto e passar a questionar a realidade. Talvez, Ali Kamel e a família Marinho que o contrata apostem na linha do "vamos ser moderninhos, dar um toque intelectual à programação, afinal estamos ganhando aquele dindin, mas a turma continuará a mesma". Por outro lado, essa entrevista, a do Ilan Pappe com Sílio Boccanera, entre outras, não deixam de ser exemplos de como explorar as brechas oferecidas pela mídia corporativa [interessante, num erro de digitação meu, saiu coprorativa... hehehe...] e devem ser utilizadas pelos blogues sim. Estou mudando um tantinho as minhas convicções... hehehehe... Apesar de que não assistir a Globo News em casa. Só na Internet e a partir dos blogues. :-)
A CONDIÇÃO PÓS-MODERNA (David Harvey) IMPÉRIO (Antonio Negri e Michael Hardt) MULTIDÃO (Antonio Negri e Michael Hardt) EMERGÊNCIA (Steven Johnson) UMA HISTÓRIA SOCIAL DA MÍDIA (Asa Briggs e Peter Burke) OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO (Marshall MacLuhan) REDES SOCIAIS NA INTERNET (Raquel Recuero)
a leitura dos comentários aqui postados sugerem uma variante dos resultados derivados pelas questões levantadas por David Harvey. Se pensarem bem, a xiitização da ideia que vindo da "Globo" nada pode ser relevante, é exatamente a xiitização de um mercado que não questiona mais o sistema de produção, consumindo aleatoriamente apenas aquilo que se identifica com a "bandeira" do consumidor, independente se o produtor é o mesmo para diversas bandeiras. Sejamos realistas: a "Globo" é imensa, e o Sr Ali Kamel não pode ficar analisando tudo que as diversas emissoras produzem e veiculam. Existe sim um padrão de qualidade, mas não é um sistema imperialista ditatorial onde TUDO tem o dedo do dono. Portanto, mais que compreensivel que em regras haja exceções, esta entrevista parece ser uma destas. A Globo tb tem o Canal Futura que traz ótimas matérias. A Globo é imensa, e querer jogar tudo no mesmo balde da mediocridade da mídia é ser um pouco ingênuo demais. Muita teoria de conspiração para levar em conta.
globo.com? serrista
ResponderExcluirAi, anti-cristo!!!
ResponderExcluirlink da Globo... oooooooooohhhhhh
As contradições do capitalismo: a Globo produz uma entrevista para seu canal a cabo, na lógica dos meios de comunicação segmentado, na qual quem paga tem, a priori, acesso a conteúdo de melhor qualidade. Ou seja, um público mais exigente, que não engole sua programação da TV aberta e por isso paga. Resta saber, quais frutos se colhem com essas entrevistas, se algum assinante consegue relacionar alhos com bugalhos, compreender a dimensão do conteúdo exposto e passar a questionar a realidade. Talvez, Ali Kamel e a família Marinho que o contrata apostem na linha do "vamos ser moderninhos, dar um toque intelectual à programação, afinal estamos ganhando aquele dindin, mas a turma continuará a mesma". Por outro lado, essa entrevista, a do Ilan Pappe com Sílio Boccanera, entre outras, não deixam de ser exemplos de como explorar as brechas oferecidas pela mídia corporativa [interessante, num erro de digitação meu, saiu coprorativa... hehehe...] e devem ser utilizadas pelos blogues sim. Estou mudando um tantinho as minhas convicções... hehehehe... Apesar de que não assistir a Globo News em casa. Só na Internet e a partir dos blogues. :-)
ResponderExcluirCara Claudia,
ResponderExcluirFazemos guerra de guerrilha.
Se eu acho um fuzil (com farta munição) abandonado pelo inimigo à beira do caminho, por que motivo irei desprezá-lo?
Ah, mas tem o selo U.S. Army gravado. E daí, qual o problema?
A partir de agora ele cuspirá fogo contra os donos do selo.
Abç.
CF
Leituras recomendadas:
ResponderExcluirA CONDIÇÃO PÓS-MODERNA (David Harvey)
IMPÉRIO (Antonio Negri e Michael Hardt)
MULTIDÃO (Antonio Negri e Michael Hardt)
EMERGÊNCIA (Steven Johnson)
UMA HISTÓRIA SOCIAL DA MÍDIA (Asa Briggs e Peter Burke)
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO (Marshall MacLuhan)
REDES SOCIAIS NA INTERNET (Raquel Recuero)
[]'s,
Hélio
Novidade. Natureza. Concepções mentais.
ResponderExcluirFico com o fusil encontrado com a marca US e fogo...
armando do prado
a leitura dos comentários aqui postados sugerem uma variante dos resultados derivados pelas questões levantadas por David Harvey. Se pensarem bem, a xiitização da ideia que vindo da "Globo" nada pode ser relevante, é exatamente a xiitização de um mercado que não questiona mais o sistema de produção, consumindo aleatoriamente apenas aquilo que se identifica com a "bandeira" do consumidor, independente se o produtor é o mesmo para diversas bandeiras.
ResponderExcluirSejamos realistas: a "Globo" é imensa, e o Sr Ali Kamel não pode ficar analisando tudo que as diversas emissoras produzem e veiculam. Existe sim um padrão de qualidade, mas não é um sistema imperialista ditatorial onde TUDO tem o dedo do dono. Portanto, mais que compreensivel que em regras haja exceções, esta entrevista parece ser uma destas. A Globo tb tem o Canal Futura que traz ótimas matérias. A Globo é imensa, e querer jogar tudo no mesmo balde da mediocridade da mídia é ser um pouco ingênuo demais. Muita teoria de conspiração para levar em conta.