terça-feira, 4 de março de 2008



Brigada defende papeleira espancando mulheres e jornalistas

A situação na fazenda Tarumã, em Rosário do Sul, de propriedade irregular da papeleira Stora Enso – ocupada nesta manhã por 900 mulheres da Via Campesina – é de grande tensão, no início desta tarde. Um efetivo de 50 homens da Brigada Militar agrediu fisicamente algumas das mulheres que se encontravam na entrada da área. O próprio Comandante Binsel desferiu socos e pontapés contra as manifestantes.

Jornalistas também estão sendo impedidos de exercer sua atividade. Todos os jornalistas que se encontravam na área foram revistados e retirados com violência. Equipamentos e telefones celulares foram retirados dos jornalistas. Um cinegrafista, que registrou a agressão às agricultoras, teve a fita apreendida e foi mantido algemado em um veículo da Brigada Militar por mais de uma hora.

A Brigada Militar do Estado age por iniciativa própria, pois não existe ordem judicial a cumprir.

Foto: Duda Pinto/RBS

16 comentários:

  1. Anônimo4/3/08 17:28

    Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Anônimo4/3/08 17:32

    Trata-se do novo jeito de ser cavalheiro do secretário de Segurança Pública do RS, mais um episódio do novo jeito de criminalizar movimentos sociais de Yeda Crusius. E é um verdadeiro absurdo que assim se proceda em nome dos interesses irregulares de uma multinacional, que deveria, a rigor, ser convidada a se retirar do RS por tentar passar a perna no Estado. Se Yeda Crusius tivesse um mínimo de compostura, demitiria mais esta fraude em matéria de políticas de segurança pública. N mínimo, o comandante de tal operação deveria cair.

    ResponderExcluir
  3. Pois é, se fosse o governo Olívio, o comandante da operação estaria demitido na hora. Mas Olívio não governa mais o RS e perdeu a eleição exatamente porque cometeu esses graves equívocos, sobretudo na área da segurança. E isso não é invenção da mídia. Para que serve o poder de policia, monopólio do EStado? Deve o Estado assistir inerte uma invasão a terreno produtivo? Tem a elite de um movimento social legitimidade para decidir se tal fazenda é legal ou ilegal? Afinal Isso aqui não é a Venezuela. E as pesquisas de opinião mostram que Uribe tem 83% de apoio do povo colombiano.

    ResponderExcluir
  4. Bem que eles podiam agir por conta própria aqui na cidade, fazendo ronda e atendento o telefone 190...

    Mas a BM deixou de ser polícia há tempos. É braço forte coercitivo e ideológico.

    É assustador o fundamentalismo extremista que toma conta desses pagos ultimamente. Diálogo nem pensar...

    ResponderExcluir
  5. Mais um exemplo do comportamento radical xiita que toma conta do Piratini?
    Do RS Urgente:
    "A ausência da secretária estadual de Educação, Mariza Abreu, foi duramente criticada pela comunidade escolar que compareceu hoje à audiência pública da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, na Assembléia Legislativa.(...)
    A diretora da escola Argentina, Cecília Nunes Lorenzoni relatou que foi pressionada e ameaçada pela Coordenadoria Regional de Educação para que não comparecesse à audiência pública.(...)"

    ResponderExcluir
  6. Anônimo4/3/08 18:41

    Por favor, encham a boca do papagaio de biscoito para ver se ele pára de postar asneiras.
    (referindo ao maia, papagaio mor dos blogs).
    Claro q fui nos comentários da matéria em ZH e postei algo, informando que a área é irregular e toda a cantilêna....claro q eles não postaram....!!!!
    Essa polícia é caso de polícia!!!
    Latifundiário faz o que quer neste estado!!!
    Sil

    ResponderExcluir
  7. Anônimo4/3/08 20:02

    Sil, é melhor ignorar,COMPLETAMENTE!

    Vamos tentar essa estratégia prá ver se "se manca e se manda".

    abraço Sueli

    ResponderExcluir
  8. Anônimo4/3/08 20:14

    Isso não é polícia, é jagunços
    Carmelita

    ResponderExcluir
  9. Anônimo4/3/08 21:26

    Maia para prefeito!!!!

    Pelo DEM ônios!!!!!

    ResponderExcluir
  10. Anônimo4/3/08 22:44

    Cumpanheros, já que vocês aprovam invasão de propriedade privada, não reclame do mendigo que dorme sob a marquise do teu apê no Bonfa ou abra sua casa para ele!

    E quando esta empresa anunciar que for embora do RS, podes crer que os cumpanhêro vermelho vão levar outro adesivo na testa, mandaram a Ford embora e mandaram a Stora Enso embora. Daí poderemos discutir mais sobre as centenas de estudos do dotor Buckup sobre crustáceos.

    Petista

    ResponderExcluir
  11. Anônimo4/3/08 22:55

    Distribuição de terra quem deve fazer é o governo, esse petista do Lula. Proteção à propriedade privada protege empresas e pessoas. No momento em que aceitamos invasão de terras privadas, estamos aceitando que a coisa evolua e um dia um sem-teto invada sua casa. É uma questão que governo deve resolver. Ou você concorda que alguém invada sua casa e espera que desocupe pacificamente?

    Isabel Campos

    ResponderExcluir
  12. Anônimo4/3/08 22:55

    Pronto. O boçal-mor fez escola.

    ResponderExcluir
  13. Anônimo5/3/08 09:47

    Esse papo de "um dia vão invadir sua casa" é tão classe média ignorante q o café da manhã me caiu mal.
    Não tem como levar uma discussão adiante com tamanha falta de informação e leviandades em certos comentários.
    Sil

    ResponderExcluir
  14. Anônimo5/3/08 09:47

    qdo. o rs estiver coberto de eucalipto e a água acabar por causa dessas m... de papeleiras, quem sabe seus defensores (os venais de sempre) vão comer notas de dólar e beber seiva de eucalipto...

    ResponderExcluir
  15. Anônimo5/3/08 09:53

    Aos poucos voltamos em certos lugares ao Estado do Washington Luís, que dizia que a questão social era caso de polícia. Incompetentes que só conhecem a repressão como meio de administrar. Quanto aos ocupantes, cumprem função social da propriedade, garantida pela Constituição. E mais: defendem o meio ambiente, pois o que essas empresas (?!) fazem tem nome e sobrenome: CRIME AMBIENTAL.

    armando

    ResponderExcluir
  16. Anônimo6/3/08 17:20

    cris, o fotógrafo que fez a imagem é um "P-2". Estava lá a serviço da Brigada. "Entrevistou" outros jornalistas que estavam no local para saber como haviam chegado lá. Empregado da mesma quadrilha da Azenha.

    ResponderExcluir