quarta-feira, 31 de outubro de 2007


8% para os ricos, 0,5% para os miseráveis: isto é o lulismo

[...] "Desde o final da década de 1990, o Brasil vem transferindo anualmente de 5 a 8% de todo o Produto Interno Bruto na forma de sustentação da renda mínima para os ricos [cerca de 20 mil famílias, segundo o autor].

De outro lado, ganhou maior dimensão, desde 2001, a difusão de programas de complementação de renda mínima para os segmentos miseráveis da população. A cada ano, menos de 0,5% do PIB nacional tem sido transferido para mais de 10 milhões de famílias que vivem em condições de extrema pobreza.

Percebe-se, assim, que mesmo na esfera das políticas públicas, as resistências ao enfrentamento da desigual repartição da renda se fazem presentes".


Trecho final de um longo e excelente artigo do professor Marcio Pochmann (licenciado do Instituto de Economia da Unicamp, e presidente do IPEA), intitulado O país dos desiguais, publicado na edição brasileira de outubro de 2007 da publicação Le Monde Diplomatique.


4 comentários:

  1. Governo violino mesmo, apanha com a esquerda, mas toca com a direita.

    Perfeito, Feil!

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  2. ...ou, mais chulo: vira a cara e toca a vara...

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  3. Nós o "geramos". Não vamos jogar a bacia d'água com a criança dentro.

    Antes ele que o sorvete de chuchu ou o "presidente" Serra, ou ainda o galante (sic) Serra. Evoluimos.

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  4. Essa foto pode ser o ícone simbólico síntese do governo do sapo barbudo. Vale por um ensaio de 100 páginas.

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