quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Pequena bibliografia da vigarice sistêmica, hoje




Para ilustração e cura da amnésia dos "especialistas" da RBS

Alepin, Brigitte (2004), Ces riches qui ne paient pas d’impôts, Montreal: Méridian.
Comte-Sponville, André (2004), El capitalismo es moral?, Barcelona: Paidós.
Domhoff, Willian (2006), Who Rules América?, Nova York: McGraw-Hill.
Galbraith, John Kenneth (2004), A economia das fraudes inocentes, São Paulo: Cia. das Letras.
Godefroy, Thierry y Pierre Lascoumes (2004), Le capitalisme clandestin, Paris: La Découverte.
Guillhot (2006), Financiers, philanthropes – Sociologie de Wall Street, Paris: Raisons d’Agir.
Mathers, Chris (2004), Crime School: Money Laundering, Búfalo: Firefly Books.
Veblen, Thorstein (1983), A teoria da classe ociosa, São Paulo: Editora Abril.
Wright Mills, Charles (1956), The power elite, New York: Oxford University Press.

Depois que os doutos "especialistas" fizerem as devidas leituras, podemos iniciar o debate como convém?

9 comentários:

  1. Gustavo Guglielmi20/8/09 11:17

    Quer dizer então que é vastíssima a bibliografia sobre o tucanato brasileiro e guasca em particular?

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  2. Mais do que a bibliografia, Gustavo, é a práxis....

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  3. Temos de ir além no debate. Se eu tivesse que eleger um grande pensador moderno ele seria André Comte-Sponville que é um liberal de esquerda. Leiam, por favor, um pequeno grande livro dele: "O pequeno tratado das grandes virtudes". Eu sou um liberal de esquerda de acordo com a definição de Sponville: "Os liberais de esquerda são os que constatam o fracasso do marxismo, sem renunciar com isso a agir pela justiça (inclusive a justiça social) e pela liberdade (inclusive a liberdade econômica)".

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  4. Sugiro mais um texto para a bibliografia, dando conta do crime como elemento estrutural do capitalismo, elevado a elemento central em tempos de sua decomposição: "Pilhagem Social" de Franz Schandl (Grupo Krisis), na revista Sinal de Menos no. 1:

    http://www.sinaldemenos.org/index.php?journal=revista&page=issue&op=view&path%5B%5D=2&path%5B%5D=showToc

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  5. grupo Krisis é o do Robert Kurz, certo?

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  6. Feil, ninguém pode acusar vc de tendencioso, pró-marxista e tal.
    Muitos autores aí, talvez a maioria absoluta é formada de liberais. A começar pelo Wright Mills e o velho John Kenneth Galbraith.
    Ótima idéia pros almofadinhas da RBS. Os caras são ignorantões, nunca irão ler esse rol.

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  7. Todo o ciclo de desenvolvimento do Brasil recente, o milagre da ditadura, custou em média 10% de propina.
    Isso é lucro comparado com o neo-liberalismo de araque que veio depois, que transformou o Brasil em um país que paga tudo e mais um pouco do que se produz em forma de juros para a classe dominante.
    Não se construiu nada nos anos Sarney~FHC, e se não houve 10% de propina, mas também nada foi acumulado nem mantido.
    O neoliberalismo seria o Estado não se meter nos negócios da iniciativa privada.
    Cruzando o Equador, a cuca dos ignorantes ferveu, esses leitores de orelha de livros, mauricinhos cheirados que foram aprender a ser gente nos países ricos, entenderam o neoliberalismo da seguinte maneira: fu*** com os outros, rapinar o Estado em proveito próprio e regular só a vida dos pobres e pequenos empresários para entupir a máquina pública de tarefas amiúdes que paralisem a fiscalização.
    Eis o neoliberalismo nos trópicos: um roteiro para o enriquecimento sem causa que leva ao empobrecimento da sociedade.
    Que o diga quem analisa nosso sistema telefônico: uma malha igual ao dia que foi privatizada (exceto estações radio-base contrabandeadas) e as tarifas mais caras do mundo.

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  8. claudia cardoso21/8/09 12:00

    ahahahahahahhahahahahh!!!
    Tá querendo muito, Feil!
    Perdão pela gargalhada, mas a piada foi ótima!
    Só isso para me fazer rir, depois da notícia asquerosa da morte do sem terra.

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  9. O Liberal de esquerda é aquele do Partido Social Liberal. Eleito em 1990.

    O Maia é igual de um todo com o cara, só não em aquilo roxo.

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