quinta-feira, 15 de maio de 2008


Vitória do agronegócio brasileiro

Deu hoje no jornal argentino Página/12:

Agronegócio fez um ministro no Brasil

O agronegócio recebeu com satisfação o novo ministro do Meio Ambiente do Brasil. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, indicou ontem para o cargo o moderado secretário ambiental do Rio de Janeiro, Carlos Minc, para substituir a lutadora histórica da Amazônia, Marina Silva, que na terça-feira renunciou ao seu cargo por discordar de outros ministros que defendem o desmatamento da região amazônica. [...]


3 comentários:

  1. Há tempos não observava nosso trânsfuga presidente Lula dizer algo tão adequado como ao comentar a demissão de Marina, referindo que ela foi, mas a política ambiental continua.
    Justamente, como diria o Juvenal Antena! Marina se foi exatamente pela política anti-ambiental praticada pelo governo.
    A excitação dos ruralistas (Caiado e Onix são exemplos) dá uma idéia do que vai de emblemático na queda da senadora do Acre.
    E querem se diferenciar do PSDB... Dá para aguentar isso?

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  2. Fabricio,

    Concordo contigo com relação a excitação do Agrobanditismo, e a aprovação pela troca.

    Inclusive compartilho contigo a preocupação com a mudança pelo Carlos Minc, com sua militancia circusncrita ao Rio (Ipanema e Leblon) prioritariamente.

    Mas até em repeito ao passado e esforço da Marina acho que não dá para que o praticado pelo governo até agora seja uma política anti-ambiental. Veja a alegria do Agrobanditismo com a saida dela.

    O dia que o PSDB tiver qualquer coisa que signifique 1% em nível de compromisso ambiental como o de Marina...

    O DEMo eu sei que no máximo vai dar um Onix da vida...

    Claudio Dode

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  3. Existem dois pontos que a priori não tem relação entre si, por um lado a floresta amazônica está diminuindo e isso é preocupante. Marina Silva era um freio e um bom freio para evitar o desmate. Nisso ela agiu muito bem. Mas tem o lado das licenças ambientais e nesse lado, o Minc vai ser mais objetivo, rápido, mas tem que ser também responsável. É o que o Brasil espera.

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